Ouvir Música é Arte, Tocar Rock Faz Parte



Prólogo:

       Não me faltava nervosismo. Nem animação. Estava esperando por aquilo há muito tempo. Eu tinha que ir e dar o melhor de mim sem medo. Sem pensar duas vezes. Tínhamos que ir. Estavam nos esperando.


Música 1: Anúncio 

    Beep!Beep! Maldito despertador! Tateei minha cabeceira até encontrá-lo.Quem fala? Eu,Caroll.
Sou uma adolescente de cabelos castanhos abaixo dos ombros levemente repicado,com olhos ônix. Alta,magra.Sabe,normal. 
   Depois de me levantar,lentamente,e tomar banho,vesti calças escuras,calcei sapatilhas e vesti uma blusa verde-clara de mangas longas. Desci, tomei meu café da manhã e me apressei para ir pra escola, encontrar minhas amigas.
— Oi Caroll! — disse Shoot. 
   Shoot era minha amiga de infância, roqueira vacinada,tinha cabelos longos e prateados,olhos vermelhos e,aviso,você não ia querer estar perto dela quando estivesse brava.Era assustador!Junto dela, estavam Letícia e Barbie.Letícia,outra roqueira,de cabelos negros e olhos dourados chamativos.Barbie,com estilo moderno,cabelo,também,prateados e de olhos azuis,que também chamavam muito atenção.
— Oi pessoal! — falei.
  Então seguimos para o ginásio,onde a diretora queria falar o “famoso discurso de depois das férias”. Puro tédio.
— Alunos, hoje é o primeiro dia de aula... — E blá, blá, blá. Ninguém prestava atenção nos discursos dela. Não, até que ela disse algo que nos interessou.
—... E teremos um festival artístico, onde todos os alunos são obrigados a participarem. Antes de mais nada, teremos a eliminação dentro do colégio, logo em seguida, só três escolhidos competirão com as outras escolas. Terão um bom tempo para se prepararem.Em breve,em suas salas,receberão um folheto com as seguintes instruções: regras, datas, informações adicionais,temas que serão aceitos...
— Pode ser que seja interessante — Minha atenção foi interrompida por uma voz familiar atrás mim. Nos viramos e vimos que era Lysandre, um garoto de olhos bicolor, cabelos prateados. Era alto, lindo e vestia roupas vitorianas. Ao seu lado estava Castiel, um garoto ruivo e muito roqueiro.
— Oi Lysandre, Castiel — dissemos eu e Barbie. As outras só fizeram um sinal com a cabeça.
— Olá — diz Lysandre, a nós.
— Vocês vão participar? — pergunta Shoot.
— Óbvio né? É obrigatório — responde Castiel.
— E desde quando você segue as regras? — indaga Letícia. Castiel sorri.
— Até parece que vocês não me conhecem... — responde Castiel. Shoot ri.
— Conhecemos, sim. Inclusive a sua guitarra. Vão fazer uma banda? — ela pergunta.
— Será uma ótima oportunidade de nos apresentarmos — Lysandre responde.
— Vamos ver como isso vai ficar — diz Barbie.
— Mas o nós vamos fazer? — pergunto.
— Vamos decidir depois... —  diz Shoot.
   Depois do discurso, fomos pra aula, a qual, passo rápido, pois não se falava em outra coisa, a não ser o festival. Já era intervalo então saímos.
— Eu ainda estou pensando o que fazer no festival... — disse Barbie pensativa.
   Estava tão concentrada, que não viu Leigh e acabou esbarrando nele. Leigh era um aluno do terceiro ano, alto e bonito...
— Foi mal — diz Barbie, ao ver que era Leigh. Acho que ela tinha uma certa quedinha por ele. Se fosse outra pessoa, teria falado: “Você vê por onde anda, não?”.
— Tudo bem, Barbie — Leigh diz e da um sorriso para ela — Tchau meninas.
— Ei! Para de babar, Barbie — diz Letícia, que recebe um soco no ombro, pelo infeliz comentário — Aii! Que brava.
— Deixa babar... —  diz Shoot. La vai ela... — Já que o paquerinha dela passou — diz, pegando a bochecha de Barbie.
— Tira a mão de mim. Ele não é meu paquera! — de nada adianta, já que Barbie fica vermelha. Ai que a Shoot começa a provocar mais: abraça-a e fica falando *Ui. Que braveza. É por causa do paquera, só pode ser* — Me solta!
   Enquanto riamos da cena, percebi que Alexy vinha em nossa direção.
— Oi, Alexy! — falei ao garoto de cabelos azuis.
— E ai? — disse, animado — O que estão fazendo?
— Decidindo o que fazer no festival e vendo Barbie babar — falei.
— Wow! Barbie babando? — ainda nos braços de Shoot, Barbie lança um olhar assassino na direção dele — Brincadeira, brincadeira — diz ele com as mãos pra cima. Sorte dele que Shoot estava segurando-a — Sobre o festival, por que não fazem uma banda? Vocês todas tocam algum instrumento, certo?


Música 2: Banda

Hoje eu estava levando meu baixo um Fender para escola a Shoot pediu a todas que levassem seus instrumentos. Será que ela sabe como da trabalho leva-los? Já que Letícia toca bateria que e bem grande.
— Você trouxe mesmo! — falou Barbie.
— E você também, trouxe a sua guitarra, acho que o problema mesmo vai ser a bateria — falei.
— Oi meninas — disse Shoot chegando junto com Letícia.
— Oi — dissemos em uníssono — Cadê a bateria e a guitarra? — pergunta Barbie.
— Minhas queridas nos já guardamos tudo só falta vocês — falou Shoot. Entramos na escola Shoot e Letícia nos guiou a uma sala vazia, apenas com uma bateria e guitarra, também tinha alguns puffs e uma mesinha, fora isso era uma sala de aula comum e vazia.
— Como vocês conseguiram essa sala?  — perguntei.
— Ah ha ha é segredo — disseram juntas — Vamos para aula depois eu explico. As aulas passaram muito rapidamente. No intervalo fomos direto para a sala de antes. Letícia e Shoot se jogaram nos puffs.
— E ai vai explicar? — perguntei.
— Graças à ideia do Alexy ontem, temos algo pro festival uma banda pro festival — disse Shoot — E essa sala vai ser o lugar secreto da banda.
— Eu não quero estragar a felicidade das duas, mas não temos como formar uma banda — falei.
— Claro que temos — fala Letícia — Temos duas guitarristas, uma baixista e uma baterista.
— É, mas cadê a vocalista gênios? — pergunta Barbie.
— Esta bem ali — responde Shoot apontando para mim.
— Eu?Nem pensar eu posso ficar no baixo, mas cantar não — falei * Cantar é muita responsabilidade...*
— Você vai recusar não é? — indagou Letícia com um sorriso suspeito.
— Mas não tem escolha. — diz Shoot e começa a me atacar com cócegas.
— Ha ha ha para Shoot, para! — digo rindo e sem fôlego. — Ha ha ha  para Shoot! Eu canto canto!
— Sabia que não ia me desapontar. — diz Shoot se afastando e se jogando, novamente, no puff. — Agora, temos que achar uma tecladista...



Música 3: Tecladista

— Bem vamos fazer os planfetos ai — falou Letícia.
— Ok — disse Shoot ainda jogada.
Letícia pegou umas folhas de sulfite da mochila junto com um conjunto de canetinhas e distribuiu para cada uma fazer um planfeto.                      
— Mas por que temos que fazer com canetinhas? — perguntou Shoot quando pegou as coisas.
— Você tem uma ideia melhor? — perguntou Barbie.
— Na verdade tenho — falou Shoot e deixou as canetinhas e os papéis de lado.
Começou a mexer em sua mochila e tirou de lá um notebook.
— Vou fazer aqui e depois vou imprimir — disse Shoot, ligando o note.
Reunimos-nos ao lado de Shoot e fomos dando ideias para o folheto e no final ficou escrito assim
'' Você é tecladista e num tem uma banda?Venha nos conhecer... ''
Decorado com caveirinhas, corações etc. Eu fiquei encarrega de colar no refeitório e as outras nos cantos da escola.
Shoot saiu em ao segundo, Letícia para as salas e Barbie foi para o terceiro andar (só pra constar, era o andar da sala do Leigh).
Enquanto estava colocando os panfletos, uma voz familiar perguntou:
— O que esta fazendo?
Perguntou Castiel.
— Ah colocando uns folhetos para a banda — respondeu Shoot.
— Vai fazer uma banda para o festival? — disse ele com um meio sorriso.
— Sim, por quê? — indagou Shoot.
Ele apenas sorriu e foi embora.
— Garoto doido — disse e deu uma leve risada.
— Quem é doido — perguntei chegando perto de Shoot.
— Castiel — disse Shoot ainda rindo.
Viramos-nos para ir por refeitório quando de repente esbarramos na Ambre e suas cópias um e dois.
— Qualé, Ambrenta? — provocou Shoot — Além de burra, agora é cega?
— Calma aí Shoot, vamos indo — falei arrastando ela sem dar tempo para Ambre dar o seu chilique. Todas terminaram de espalhar os planfetos e voltamos para o restante das aulas.
— Você não devia ter me tirado de lá — ainda reclamava Shoot — Aquela Ambrenta ta precisando conhecer uma amiga minha, e ela se chama mão direita. To com uma vontade de apresenta-la ao olho dela sabe.
— Nada de briga sem necessidade — falei.
— Você é tão fofis — falou ela me abraçando. Quando entramos na sala o professor tinha um comunicado.
— Pessoal temos uma nova aluna a Auria, sejam simpáticos — disse ele e uma garota entrou, ela era baixinha, mas bonita tinha longos cabelos loiros levemente cacheados e olhos azul-zafira e no momento tava corada.
— Oi gente — falou ela se sentando em uma carteira ao lado da minha.
— Oi, Auria! — disse Shoot, se levantando do lugar e indo a sua direção, o que a fez corar mais.
— Shoot! — falei com tom de advertência.
— Qualé, Caroll — disse abraçando Auria — Temos que dar as boas vindas.
    Os alunos riram de Shoot. Esse era o jeito dela, afinal... Revirei os olhos e a Auria sentou-se ao meu lado eu sorri e me apresentei. Depois disso todas começaram a conversar até o fim das aulas e a convidamos para ir a tal sala para continuar a conversa.
 — Vem, vem! — disse Shoot, convidando-a para a sala — Em breve eu ainda vou decorar, mas por enquanto ta boa. Revirei os olhos novamente. Shoot era tão extravagante, mas era minha amigona.
— Bem você deve saber que vai ter o festival ai resolvemos formar a banda e trouxemos os instrumentos hoje — disse Barbie.
— Mas falta à tecladita, sem falar que só poderemos ensaiar depois das aulas — completou Letícia.
— Eu sou uma tecladista! — exclamou Auria com um sorriso. Nós nos olhamos e dizíamos com o olhar '' Ela vai ser perfeita, só temos que ouvir tocar e se for          bem, completamos a banda'‘.
— Auria quer entrar? — pergunta Barbie quase gritando e se jogando junto com Letícia ao lado de Auria.
— Eu adoraria, mas eu tenho vergonha... — falou ela interrompida por mim.
— Eu também tenho muita vergonha, mas todas nós estaremos juntas e nos apoiando — disse sorrindo.
— Vergonha do que — indagou Shoot —Se nós somos boas — disse pegando a guitarra e conectando na caixa de som — não temos que ter vergonha de nada — disse e passou a palheta pelas cordas. Começou a tocar, o que eu identificava, como o solo de We Will Rock You.
— Isso aí! — animou-se Barbie pegando sua guitarra e acompanhando Shoot seguida por Letícia em sua bateria e eu no baixo, tocamos a música até o seu final e Auria se levantou batendo palmas.
— Vocês tem razão, amanhã eu trago o meu teclado para vocês me verem tocar — disse Auria correndo para um abraço em conjunto.

Música 4: Formação

  Bem gente aí? Como podem ver quem fala hoje é eu Shoot, a Caroll deve tá dormindo ha ha ha, voltando à história.
  Eu estava animada para ir pra escola. Tínhamos encontrado uma possível tecladista e eu estava animada para ver como ela tocava. Então, nem parei pra tomar café e fui direto pro meu carro.Chegando ao colégio vi Caroll chegando. Buzinei pra ela.
— Oi Shoot como vai!? — disse ela com o sorriso de sempre. Vi que Auria estava ao seu lado sorrindo também. Saí do carro e fui em direção a elas.
— Trouxe o teclado — perguntei a Auria.
— Sim já está na sala — respondeu Auria.
— As meninas ficaram na sala também se formos rápida ela pode tocar antes de começar as aulas — falou Caroll.
— Vamos, vamos! — disse eu empurrando-as para dentro.
— Aonde vai com tanta pressa, sua horrorosa?— perguntou Ambre, atrás de mim. Virei-me para encara-la.
—Ta a fim de conhecer uma amiga minha, Ambrenta — falei, levantando a mão— Olha aqui. Ela se chama mão direita e vou apresenta-la ao seu olho.
— Eita!Vamos com calma aí Shoot — disse Caroll. E então chegou Nathaniel.
— Hey, hey, hey — disse Nathaniel se colocando entre nós — Nada de brigas, Shoot. Eu olhei para Nathaniel.
— Vai falar isso só pra mim? Sua irmã que começa e você vem dar sermão só pra mim? — perguntei.
— Se viu irmão como ela me ameaçou?  — disse Ambre com seu drama falso.
— Shoot deixe a Ambre quieta — disse ele.
— Agora você que tem ficar calmo Nath, a Shoot num fez nada ok?E antes de falar com ela converse com a sua irmã, além do mais estamos indo — falou Caroll puxando eu e Auria que tava admirando o Nathaniel.
— Você vai ver garota! — disse, enquanto ia com Caroll e Auria — Você também, Nathaniel. Vai se surpreender com essa nojenta que você tem como irmã. Fomos para a sala e lá estava Barbie e Leleka e incrivelmente Alexy e Armin.
— E aí meninas! — disse Alexis nos dando um abraço.
— Oi — falou Armin sorrindo.
— E ai gente vai temos que ouvir a Auria — apressou Letícia.
— Isso, isso — falou Barbie.
— Vamos lá! — eu disse, levantando os braços.
— Isso ai! — disse Alexis, fazendo a mesma coisa. Auria pegou seu teclado que era de mão e branco. Começou a tocar uma musica que lembrava muito Alice de Avril Lavigne e ela tocava muito bem. Alexis colocou o braço no meu ombro e eu coloquei acima de sua cintura, e saímos cantando We are the Champions, enquanto as pessoas nos olhavam passando pelo corredor até a sala. Éramos conhecidos como doidos mesmo, então nem liguei. Ele era um bom amigo. Auria guardou o teclado e eles vieram logo atrás.
— Ha ha ha seus loucos — disseram todos os eles que viam logo atrás rindo de mim e de Alexy e batendo palmas seguindo o nosso ritmo até chegar à sala. Nos viramos para quem nos seguiam e nos curvamos em agradecimento.
— Eu sei que vocês não viveriam sem a gente — falei.
— Com certeza — concordou Alexis.
— Mas agora o show acabou! — disse Barbie, cortando nosso barato — Vamos, vamos!
— Hum... Que cruel — falou Alexis com aquele tom brincalhão dando um abraço em Barbie e no irmão.
— Você não tem jeito mesmo — disse Armim rindo. Entramos na sala de aula e vimos que todos nos encaravam mais rindo. A aula passou rápido demais e logo chegou o fim.
— Vamos pra algum lugar — sugeri, enquanto nós, Caroll, Barbie, Auria, Alexis, Armin e eu, saíamos do colégio.
— Eu topo — disse Castiel, chegando com Lysandre.
— Oi também meninos — disse Letícia em um tom debochado.
— Todo mundo reunido — falou Barbie.
— E aí aonde vamos? — perguntou Auria.
— Shopping — sugeriu Alexy todos fizeram uma cara de ''Oh não'' — Ou então no parque.
— Eu voto sim — disse Carol.
— Eu também — apoiou Auria, Letícia, Armin.
Yeah! — falei.
— Por mim, tudo bem — disse Lysandre.
— Tanto faz — disse Castiel.
Fomos para o parque e quando eu e a Caroll vimos o elevador nossos olhos reluziram.
— Vamos! — gritei.
— Sem dúvida — disse Caroll. Olhei para os outros.
— Quem quer ir? — perguntei. Auria fez que não, meio assustada. Alexis me olhou como se fossemos doidas. Armin nem prestou atenção no elevador. Lysandre estava de olho em outra coisa. Castiel deu de ombros e veio com a gente.
— Parece quando éramos pequenas Shoot — disse Caroll.
— Verdade adorava ir ao parque de diversões — concordei. Sentamos nas poltronas do brinquedo com Caroll no lado direito e Castiel no esquerdo. Caroll segurou na minha mão da mesma forma que fazíamos quando pequena e ela ainda mantinha um sorriso travesso. Olhei pra baixo e vi todo mundo. Menos Barbie.
— Onde esta Barbie?— perguntei. Com a outra mão livre Caroll apontou e vimos que Barbie estava um pouco longe dos outros conversando com Leigh que tinha chegado sem percebermos.
— Lá está com o Leighhhhhhh! — disse Caroll que foi interrompida quando o brinquedo despencou. Eu gritei. Mas não de medo, e sim por pura adrenalina. Aquele era um dos meus favoritos.
— Só podia estar atrás dele — falei. Quando chegamos ao fim. Então subimos de novo.
— Como assim? — pergunta Caroll.
— Pra que mais ela sumiria? — perguntei. E era uma pergunta retórica. Caroll concordou depois o brinquedo parou e descemos Castiel sorria. Depois fomos atrás de Barbie e ficamos todos juntos. Estava de noite e tínhamos que ir.
— Ai, ai — lamentei — Está tarde.
— Realmente — disse Auria e Letícia.
— Temos que ir gente — falou Barbie. Nos despedimos fomos cada um para suas casas quando cheguei cai na cama e apaguei.

PTC (Por trás das câmeras)

— Uhum... Shoot o que está fazendo?
— Narrando a história horas
— Engraçadinha você em!
— Você que dormiu até tarde... Além do mais você vai narrar o próximo com a nova persona...
— Shiii! Quer acabar com a surpresa!?
— Fique calma...
— Dá pra largar minha bochecha!

Música 5: Ela chegou

  Bem agora sou eu de novo a Caroll, me arrumei para ir para escola como sempre Auria virou oficialmente nossa tecladista o que queria dizer que banda estava completa. Depois das aulas iríamos discutir como isso ia ficar.  Tava sonolenta que sem querer esbarrei em uma garota muito bonita tinha grandes olhos esverdeados e cabelos loiro médio repicado na altura dos ombros.
— Foi mal — falei.
— Tudo bem — disse ela — Nossa to atrasada tchau. Nem vi quando Shoot chegou perto de mim.
— Quem era?— perguntou. Fazendo-me pular.
— Ai meu Deus que susto! — exclamei — Ah. Eu nem tive tempo de perguntar o nome dela parece que estava atrasada. Olhei a hora no meu celular — A gente também corre. Saímos correndo como doidas para a escola.
— Sai da frente! — gritava Shoot. Tínhamos começado a apostar uma corrida. Quando chegamos à sala, Shoot parou abruptamente, quase caindo com a velocidade que estava — Meus queridos, eu cheguei — cantarolou, entrando na sala meio descabelada por causa da correria. Eles começaram a rir.
— Vocês sabe como ela é modesta — disse Barbie rindo.
— Seu nome deveria ser modéstia Shoot — completou Letícia.
— Ha ha ha — foi à única coisa que ouvimos da Auria que se acabava no chocolate.
— Eu sei que amam belas — disse Shoot. Abraçando nós quatro de uma vez.
— Claro que te amamos senhora modéstia — falei.
— Sempre soube disso — disse brincalhona. Sentei no meu lugar, conversando com as meninas, até que o professor chegou e começou as aulas de matemática. Ele pediu para mim pegar a lista de chamada na outra sala e eu fui né. Parei em frente à porta que estava escrito 2 - B. Logo a mesma garoa de antes apareceu.
— Oi eu vim pegar a lista — falei.
— Ah... Você que esbarrou em mim hoje né? — perguntou ela.
— Foi e desculpa de novo eu me chamo Caroll — disse rapidamente.
— Eu sou a Libitina, mas todos me chamam de Libi — disse ela meio envergonhada. Ela me entregou a lista e eu fui saindo, mas antes disse:
— Nos vemos no intervalo!— falei. A aula passou rápido. Quando estávamos saindo, vi Libitina.
— Oi Libi! — falei.
— Oi Caroll — disse ela.
— Essas daqui são as minhas amigas Barbie, Shoot, Letícia e Auria.
— Yo Libi — disseram em coral.
— Oi meninas — falou ela timidamente.
— Bem Libi iremos para a nossa sala 'secreta' quer conhecer? — pergunta Letícia.
— E como seria? — pergunta ela.
— É onde ensaiamos com nossa banda para o festival — disse Auria com o chocolate nas mãos. Letícia pegou um pedaço de chocolate.
— Vem com a gente — disse. Pegando sua mão, que estava sem chocolate.
Chegando lá Libi se acomodou e nós tocamos uma musica par ela.
— Gostou? — perguntou Auria.
— Claro vocês tocam bem — responde Libi.
— Você vai fazer algo pro festival? — pergunta Barbie.
— Oh sim eu tenho uma banda também — responde.
— Sério? O que você é? — pergunta Letícia empolgada.
— Sou vocalista e compositora.
— Nossa que legal — diz Auria sentando-se ao lado de Libi.
— Adoraríamos conhecê-la como chama? — pergunta Barbie animada.
— Sweet in Rock, a propósito como se chama a de vocês?
— Ainda não decidimos — respondi.
— Bem podemos marcar uma reunião? — sugeri Letícia.
— Claro.
— Ótima ideia — concordamos.
— Mas alguém tem alguma noção de como irá se chamar? — pergunta Barbie.
— Hum, não tenho nenhuma ideia — responde Letícia.
— Nem eu — fala Auria. Então elas começam o olhar pra mim e pra Shoot em busca de alguma resposta. Eu dou de ombros.
— Depois a gente vê isso — fala Shoot. Com isso ficamos mais um tempo conversando até que fomos para fora e encontramos com os garotos. Eu fui embora logo depois, mas as meninas preferiram ficar quando os rapazes chegaram.
— Garotos essa aqui é a Libi — apresentou Auria aos garotos Libi apenas fez um sinal com a cabeça e Alexy já se sentou ao seu lado puxando papo como sempre.
— Pessoal vou indo!Até amanhã — me despedi indo pra casa.
— Ela vai embora? — perguntou Lysandre.
— Por que quer saber? — pergunta Letícia com um sorrisinho. Lysandre de ombros.  — Quer que eu te acompanhe? — pergunta a mim. Shoot olhou para Lysandre, que havia ficado quieto desde que eu sai.
— Não precisa vou rapidinho Leh — respondi piscando e dando a mão — Tchau.
— Lysandre, Lysandre — falou ela — Não precisa ficar deprimido só porque a Caroll não está aqui. Lysandre olhou pra Shoot. Ela não sabia decifrar seu olhar, mas tinha uma ideia do que era. Deu um sorriso para ele e voltou a conversar com os outros o deixando com certos pensamentos.
    Praticamente corri indo pra casa, quando cheguei vi que minha mãe ainda não tinha chegado, joguei minha bolsa no sofá e preparei algo para comer por sorte tinha uma lasanha na geladeira então coloquei para assar e deixei o arroz cozinhando enquanto fazia um suco natural. Subi e tomei um banho quente e demorado vesti o pijama e desci quando minha mãe chegou.
— Como foi escola? — perguntou ela que a propósito se chama Isabela. É um pouco mais alta que eu seus cabelos castanhos avermelhados e olhos mel, não se parecemos muito.
— Ah... Está indo tudo bem inclusive a banda — respondi e a parti daí jantamos e continuamos a conversar depois de horas subi pra cama, mas peguei o notebook, para ver se vinha à ideia do nome. Acabei dormindo enquanto pensava em um nome pra banda. Acordei com o notebook em cima de mim, enquanto o despertador tocava. O bom foi que eu tinha o nome, o mau era que eu tava pra lá de atrasada, só deu tempo de tomar um banho, vesti uma roupa qualquer dar um nó nos cabelos e sair correndo. Entrei na sala em seguida o professor.
— Oi! — disseram elas.
— Oi meninas — falei.
— Tá atrasada em? — falou Barbie.
— Passou um furacão nos seus cabelos foi — debochou Shoot.
— Não, eu acho que combinou — disse Auria agora arrumando os meus cabelos.
— Só você mesmo Auria — disse Letícia.
— Então — começou Shoot — Ultimamente tem arrasado corações, hein!?
Não entendi muito bem, então deixei pra lá.
— Tenho o nome pra banda!— anunciei — Mas já que não querem saber eu não falo.
— Fala Caroll — pediu Auria. Eu balancei a cabeça em sinal de negativa.
— Vamos... Fala — dizia Barbie com um tom dengoso. Leticía e Shoot se entreolharam com um sorrisinho assustador.
— Você não vai falar? — perguntou Letícia, ameaçadora.
— Não — respondi firme.
— Tem certeza? — perguntou Shoot, também ameaçadora.
— Tudo bem — disse Letícia — Se não vai ser por bem...
— Vai ser por mal — disse Shoot — Pega ela. Nisso, Shoot pegou meus braços, imobilizando-os, e Letícia veio ao ataque. Ela tava fazendo cócegas e eu não me aguentei e comecei a dar risada.
— Pará gente... — falei — Socorro Auria, Barbie!Em meio aos risos eu já estava rosada.
— Vai falar? — perguntou Letícia. Estava quase falando quando as cócegas pararam.
— Por que estão fazendo isso? — perguntou Lysandre que afastava as duas de mim.
— Hey! — exclamou Shoot — Só estamos brincando com ela. * Como ele é sério*
— Isso que chamam de brincadeira? — indaga ele.
— Verdade Lysandre só estavam brincando — falei recuperando o fôlego* Essas maldosas bem no meu ponto fraco... Vai ter retorno*
— Estávamos brincando, sim — Shoot estava ficando irritada — Não é só porque você g... Ela estava falando quando sua boca foi tapada por Lysandre.
— Fica quieta — disse ele baixinho. Shoot tirou a mão de sua boca.
— De qualquer jeito, não tem direito de fazer isso.
— Calminha gente tá tudo certo — falei. Auria tinha feito uma trança em mim em todo aquele alvoroço 'Como ela conseguiu?' Ela se aproximou de Shoot dando um abraço.
— Calma muiér — falou.
— Bem eu falar de qualquer forma — falei. Tirei da minha bolsa uma folha de sulfite com um logo — Tan-Dan.
— Legal — disseram ao ver o nome. R.Roses. Esse era o nome da nossa banda. Shoot olhou pra Lysandre.
— Depois a gente conversa — disse ela. Lysandre apenas a olhou, sério.
— Eita gente que energia negativa — disse Barbie.
— Isso mesmo animação temos um nome!? — completou Letícia.
— Vero — falou Auria ainda com Shoot.
— Bem tudo isso pelas cócegas? Vamos relaxar — falei.
— Fala isso pro Lysandre — disse Shoot. Voltando ao tom brincalhão. Eu estava curiosa pra saber do que eles estavam falando antes, mas não perguntei nada. A Libi também chegou.
— Que animação o que foi? — pergunta ela.
— Achamos um nome é R. Roses — responde Auria.
— Que bonito — elogiou-a.
— É né? — falou Barbie com a folha. Foi o momento que os garotos chegaram.
O professor mandou que ficássemos quietos para ele fazer um anúncio.
— Essa semana não vai ter aula — disse ele, e alguns alunos comemoraram. —Alguns professores vão ter que fazer uma viagem em nome da escola para outros estados. Não haverá professores para todas as turmas, então decidiram que ficaria sem aula essa semana.
— Mas como vamos ensaiar? — perguntou Letícia.
— Bem gente eu tenho uma casa de praia que tal irmos para lá ensaiar e aproveitamos para umas férias — sugeri Barbie.
— Demais! — exclamou Auria.
— Adorei — disse Letícia.
— E é claro que Libi e sua banda estão convidadas assim como os garotos, então vão querer ir? — perguntou Barbie.
— Ah... Eu vou sim, vou falar com as meninas — respondeu Libi sorridente.
— Eu topo — disse Alexis. Arrastando Armin.
— Tudo bem — concordou Lysandre.
— Vamos lá — disse Castiel.
— Praia! — exclamou Shoot. A aula passou rápido enquanto ficamos falando da nossa viagem.Decidimos fazer uma competição entre bandas. Tipo um amistoso.
— Nós vamos ganhar — provocava Shoot.
— Vai sonhando — rebatia Castiel.
— Gente ainda temos hoje vamos ensaiar — falou Letícia.
— Isso, vamos embora — disse Auria.
— Ok — falou Barbie. Fomos pra sala e passamos o som eu ainda tava como vocalista e ia treinar até tarde quando chegasse em casa. Mesmo Auria que tinha acabado de entrar já estava em sintonia com a banda. Quando o ensaio acabou, Shoot guardou a guitarra, colocou em suas costas e saiu apressada.
— Aonde vai? — perguntou Barbie, mas era tarde de mais. Ela já havia saído.
Depois que eu terminei de arrumar minhas coisas, me despedi das garotas e saí. Quando estava passando pelo corredor, ouvi vozes.
— Você tem que falar pra ela — dizia uma voz.
— Não vou falar nada — respondeu a outra — Não agora... Quando me aproximei da porta, vi que Shoot estava sentada em uma mesa e Lysandre estava ao seu lado.
— Coragem, garoto — insistiu ela.
— Como você sabe que ela nã... — estava dizendo ele, quando me viu parada na porta.
— Desculpa — eu disse e entrei — Então foi por isso que você saiu daquele jeito?Shoot riu.
— Agora é uma ótima oportunidade, Lys — disse, e saiu de cima da mesa. Desde quando ela o chamava de Lys? Shoot saiu da sala rindo.
— Fique aí — disse ela, a mim. Então eu olhei para Lysandre, curiosa. Ele me olhou por um instante estava ligeiramente corado, mas com aquela mesma pose de sempre.
— E então? — perguntei ansiosa.
— Bem eu quero dizer que... Eu g- — Antes dele terminar ele foi interrompido por Alexy que gritava o meu novo feito louco.
— Carooooll.
— Tô aqui Alexis meu Deus — falei rindo. Ele chegou e como sempre dando um abraço. Se quiserem um amigo divertido chamem o Alexy. Lysandre lhe lançou um olhar ameaçador — O que ia dizer Lysandre?
— Aff nada — disse ele indo embora.
— Ele tá bravo em! — disse Alexis — Sabe o que foi?
— Não sei, mas ele e a Shoot estavam conversando antes — respondi.
— Será que eles têm algo junto? — perguntou Alexis. Ainda no abraço.
— Oche... Bem eu num sei — respondi surpresa.
  Estava pensando demais então tomei uma chuveirada das boas e fiquei tocando e cantado até altas horas e nesse meio tempo tentava convencer minha mãe a deixar ir, depois de muita insistência consegui.
Encontramos-nos em frente à casa da Barbie íamos ter que ir de ônibus nenhum carro ia caber aquele povo todo que era Castiel, Lysandre, Leigh, Alexy, Armin, Libi e todas nós. Pelo que vi as meninas da banda da Libi num puderam vir. Eu me sentei no corredor e tava caindo de sono sabe fiquei até duas horas ensaiando como é difícil cantar e tocar ao mesmo tempo.


Música 6: Viagem

PTC
Aqui é a. Por trás das câmeras.
— Hey! Shoot? Caroll?
— Ninguém vai narrar*Olha pra um lado, olha pra outro.*.                                                                           
— Tudo bem então.*Da de ombros*.

   Aqui é a Barbie bem como viram elas não estão aqui essas... Vamos continuar a história hoje eu vou narrar.
   Caroll se sentou na janela e meio que apagou no ombro de Shoot que ouvia musica nos fones. Auria e Libi conversavam. Leleka estava conversando com o Alexy.Castiel estava com Lysandre.Armin estava sozinho no fundo. Leigh estava do meu lado e começamos a conversa sobre moda isso mesmo moda, meus pais são desse ramo então eu entendo pouco. Shoot que ainda estava com Caroll deitada no seu ombro fez um sinal para Armin vir até elas. Ela indicou para que ele trocasse de lugar com ela, então ele se sentou o lado de Caroll e ela foi pro fundo onde estava Castiel e Lysandre. Fiquei curiosa pra saber o que eles começaram a conversa, pois Lysandre mudou sua expressão e Shoot e Castiel deram uma risada meio debochada.Então deixaram Lysandre em paz em começaram a conversar.Faziam gestos, como se estivessem tocando guitarra e depois começaram a apontar um pra cara do outro e riram.
— Então quando você vai admitir que eu toco melhor? — pergunta Castiel.
— No dia que você tocar — responde Shoot convencida. Só pra deixar registrado eles dois se acham. Libi e Auria falavam sobre outras culturas como a do Japão, Reino Unido. Leigh e eu bem estávamos nos conhecendo melhor.
— Realmente bom caminhar à noite — falei.
— Sim um lugar calmo e bonito — concordou ele.
— Quem sabe lá não tem um bom lugar pra caminhar?— perguntei.
— Quem sabe — disse ele, sereno.
— Chega! — ouvi um grito de Shoot ao fundo — Eu toco melhor que você!
   Olhei nervosa pra ela.
— Será que não da pra parar ai! — gritei. Shoot me olhou e mostrou a língua.
— Gente vamos acalmar ai? — falou Libi.
— Ouçam a muiér — concorda Auria.
— Vocês não te jeito — diz Lysandre.
— Ha ha ha eles se merecem — disse Leleka. Shoot a olhou com cara de '' Nem ligo''
— Não tenho que falar nada, né Alexy? — grita Shoot, sorrindo e olhando para Leleka que fica meio vermelha e com cara de indignada. Mesmo que Leleka não fale nada, sabíamos que ela gostava de Alexy. Não vi a hora que Caroll acordou,pois da ultima vez que olhei ela tava encostada em Armin dormindo.
— Ei Shoot dá pra ficar quieta aí? — falou ela.
— Acordou Bela? — provocou Shoot.
— Com seus gritos quem não acorda — respondeu.
— Da pra ficarem quietos — falou Lysandre.
   A situação se acalmou e voltamos a conversar normalmente até o fim da viagem. Quando o ônibus parou, nos vimos em frente a uma casa enorme.
— Minha mãe comprou ano passado — falei. Entramos e eu mostrei os quartos de cada um. No fim, fizemos grupos para cada quarto.No fim, ficamos assim:
Auria, Libi e eu. Leleka, Shoot e Caroll. Castiel, Lysandre e Leigh.Alexy e Armin.
Esses foram os grupos de cada quarto. Depois que chegamos e arrumamos nossas coisas, fui mostrar a casa a eles, que já estavam com a roupa de banho já que ainda era onze horas. Vesti um biquine azul escuro com pequenos detalhes em strass, Auria um maio lilás com estampar coloridas, Libi com um biquíni verde e uma canga na cintura listrada, Letícia um simples biquíni preto com um laço no busto, Shoot com um biquíni tomara que caia com varias listras finas na horizontal, na cor azul bebe, verde-limão e roxo. A parte de baixo tem listras só no meio e dos lados é branco. No lado direito faz um laço, Caroll estava com um biquíni verde intenso com figuras triangulares pretas e franzido uma camisa branca transparente por cima e short. Fomos para fora, onde já dava pra ir para a praia. Cada uma das garotas levou uma bolsa com suas coisas.
— Pra que levar tanta coisa? — perguntou Castiel.
— Porque nós temos que usar nossas próprias coisas — disse Shoot — Não da pra ficar dividindo toalha, saída pra colocar no chão, protetor solar, que às vezes não é do seu fator e etc.Castiel olhou pra cara dela e depois pra sua mão, onde havia uma toalha e pra outra onde havia raquetes de frescobol.
— Ta né — disse ele, dando de ombros. Começamos a jogar frescobol Caroll e Libi preferiram ficar conversando, enquanto Auria foi nadar.
— Vamos jogar! — gritei animada.
— Isso aí! — gritou Letícia. Ficaram assim os times Letícia e Lysandre, Shoot e Armin, Castiel e Alexy, Barbie e Leigh. Duplas contra dupla estavam na maior empolgação. 1ª partida: Eu e Leigh contra Letícia e Lysandre. Enquanto jogávamos, Shoot e Armin contra Castiel e Alexy.Então, depois de muito tempo jogando e ninguém ganhando, decidimos que era empate.Eu tava vermelha já que minha pele é branquinha Shoot  e Letícia pegaram um bronze. Vimos que Auria tava ensopada, mas Caroll e Libi estavam impecáveis sem um fio fora do lugar conversando como sempre Shoot e Letícia tinha um impulso que quando via pessoas quietas dessa forma tinham que aprontar eu revirei os olhos e vi o sorrisinho malévolo delas.
— Estão muito quietas— disse Shoot, de um jeito meigo, chegando perto das duas — Pega elas! — gritou.
— Pra água! — gritou Letícia. Shoot pegou Caroll e Letícia pegou Libi.
— Não! Deixa-me aqui Shoot! — gritou Caroll. Mas era tarde demais. Shoot, Letícia, Caroll e Libi estavam na água.Libi ainda de canga. Shoot ainda com o short. Caroll ainda de blusa e short. Letícia só com o biquíni mesmo. Todas estavam assim na água.
— Por que fez isso? — perguntou Caroll, mas não estava brava, pelo contrario, estava rindo. Então começou uma guerra de água. Depois de se cansarem, voltaram para a areia.
— Olha isso — disse Caroll, apontando pras roupas — Estou toda molhada.
— A culpa é sua de vir com tanta roupa pra praia — disse Shoot, tirando o short. — Vamos! Tire isso. Shoot, então, partiu pra cima de Caroll e começou a tirar sua blusa.
—Ah! Me deixe. Posso tirar sozinha — disse, e riu. Depois que deixaram suas roupas molhadas de lado, foram para a água, mas dessa vez não teve guerra. Percebi que os garotos estavam meio abobados.
— Qualé? — comecei a provocar — Até parece que nunca viram elas.
  Eles voltaram a si. Castiel e Lysandre tinham ido comprar refrigerante. Armin, Alexy e Leigh ficaram conversando. Caroll e Libi que eram mais responsáveis foram se trocar e Auria foi junto, porque, queria comer chocolate. Pelo que eu vi elas iam fazer o almoço, lógico, que tínhamos um adulto na casa, mas ele era responsável por ficar de olho. Depois de um tempo conseguimos sentir um cheirinho delicioso que vinha da casa.
— Vamos comer! — exclamou Shoot — Mas antes, vamos tomar banho.
— Todas juntas? — perguntei.
— Claro! Por que não? — respondeu ela. Olhei para os garotos, que se olhavam com a boca meio aberta. Fomos pra dentro. Mas antes de entrarmos no banheiro juntas fomos barradas por Caroll e Libi ambas tinham trocadas de roupas e os cabelos soltos e molhados.
— Nem pense nisso não estamos no Japão agora vão uma de cada vez eu to de olho em! — disse Libi meio brava.
— Era brincadeirinha — disse Letícia com cara de culpada. Depois da bronca fomos tomar banho e comer.
— O que fizeram?— perguntou Letícia.
— Ta com um cheiro bom — falei. Ouvimos um barulhinho. Então vimos Shoot colocar a mão na barriga.
— Foi mal — disse ela — To com fome e ainda me mandam esse cheiro bom. Nós rimos.
— Temos panquecas de carne e frios, arroz, salada, suco natural de abacaxi e hortelã e de sobremesa um bolo de chocolate com cobertura — disse Libi.
— O que? Vocês fizeram tudo isso? — pergunta Auria que ficou com o chocolate.
— Sim oras que mais seria? — falou Caroll.
— Oh... Caroll e Libi são mestras na cozinha! — disse Letícia.
— Vivendo e aprendendo — completou Shoot.
— Vamos gente sirvam-se — disse Libi. Os meninos ao verem a mesa os olhos brilharam estavam famintos já se passava das cinco. Os garotos atacaram a mesa. Era como comer com cavalos. Mas, enfim, conseguimos comer.
— Eu ainda to com fome — disse Shoot.
— Como ta com fome? — perguntei — Você comeu três vezes!Shoot deu de ombros.
— Pra onde vai tanta comida? — perguntou Caroll. Nós rimos de novo — Eu vou pegar mais no forno. Caroll trouxe consigo uma bandeja com a comida. Shoot atacou.
— Já que fizemos a comida à louça é de vocês garotos e garotas bye, bye — falou Libi indo pra sala. Caroll deu um sorriso para Shoot e Letícia que dizia ''Boa Sorte'' E foi para fora.
— Meu Deus! — disse Shoot, com deboche — Ferrou!
— Lavar a louça... — falei balançando a cabeça negativamente.
— Eu tava brincando — disse Shoot, que já havia acabado de comer — Pode deixar que eu lavo sozinha. Olhei pra ela com os olhos arregalados.
— Tem certeza — perguntei.
— Claro — disse sorrindo, e então ficou séria — Não entre lá até eu terminar. Caso aconteça alguma coisa comigo, fale pra Caroll que a culpa é dela.
— Pode deixar — eu disse — Se proteja nessa luta. Venha vitoriosa.
Nos olhamos sérias por um minuto e então caímos na gargalhada. Shoot foi para a cozinha e começou a trabalhar.De lá vinham barulhos de panelas, pratos, etc.Depois de um tempo, o barulho parou e Shoot apareceu na porta.
— Eu venci — disse ela — Derrotei a sujeira! — exclamou com os braços pra cima. Depois que rimos, fomos procurar Libi e Caroll. Libi estava na sala assistindo um filme junto com Castiel, Alexy e Leigh parecia ser de terror. Caroll tava lá fora olhando pro céu que tava todo estrelado junto com Armin.
— Gente, temos o ensaio vamos indo — disse Auria. Eles se levantaram e fomos para o mini Studio, os outros os acompanharam.

PTC
— Que isso aqui!
— Hey, Shoot! Foi você que se atrasou. ~le Shoot começa a choramimgar~
— Não é justo. Por que não me esperou Barbie
— Você demorou demais, mulher!
~le Shoot abraça Barbie~
— Você tinha que ter me esperado.
— Chega, chega!
— Barbiiiiie!

Música 7: Quem canta?

PTC
~le Shoot entra na sala~
— Cadê a Caroll?Shoot tem ideia
— Vou narrar hoje! Muahaha ~le sorrisinho~

   É a Shoot!
   Eu fui pegando minha guitarra, mas as meninas se sentaram, então entendi que eles seriam primeiro.
— Vamos lá! — falei — Me surpreenda Castiel.
— Só não saia chorando — respondeu-me, com um sorriso malicioso. A banda era assim Lysandre/vocalista, Castiel/guitarrista, Alexy/tecladista, Armin/baixista e Leigh/baterista. E eles eram ótimos na verdade e Castiel era bom mesmo.Estava olhando pra Castiel, indignada.No fim ele era bom mesmo.Quando eles acabaram, nós nos levantamos.
— Faça melhor — provocou-me, Castiel.
— Fica sentado ali e veja — eu disse em resposta. Castiel sorriu e foi para onde estávamos antes.
— Sério que temos que fazer isso? — sussurrou Caroll no meu ouvido.
— Temos sim vamos mostra do que somos capazes — falei. Libi olhava com os olhos verdes brilhante de excitação. Caroll deu um nó nos cabelos como fazia quando estava nervosa e deu um longo suspiro pegando o Fender e se aproximando do microfone nervosa, mas ao mesmo tempo feliz. Me aproximei de Caroll.
— Qual música você vai querer cantar? — perguntei, com guitarra em mãos.
— Hum... — disse pensativa — Que tal Bring me to life?
— Tudo bem — falei.
— Mas preciso de mais alguém cantando — disse-me ela.
— Eu sou só a baterista — disse Letícia.
— Não consigo cantar e tocar — disse Auria.
— Eu sei cantar e tocar, mas canto mal pra caramba — disse-me Barbie.
— Canta você — disse Caroll chegando perto de mim — Você ta sempre cantando de brincadeira lá na escola...
— Mas minha voz não ta muito boa hoje... — falei a Caroll. Então olhei para Libi que estava nos obsevando.
— Libi, vem cá! — chamei-a. Libi veio e Caroll disse:
— Quer fazer um dueto comigo?
— Sério?Qual seria?
— Bring me to life
— Claro vamos lá você via ser a Amy certo?
— Sim. Nos posicionamos. Os garotos olhavam curiosos.
— 1 2,3 — contou Letícia que foi seguido por um deslize meu e de Barbie nas cordas das guitarras, Caroll e Libi começaram a cantar estavam bem sintonizadas como se cantassem há muito anos juntas sem esquecer-se do baixo deslizava os dedos entre as cordas. Eu tocava minha guitarra com muita vontade, como sempre fazia. Chegou então a parte do solo de Libi.Ela cantava muito bem.Caroll sempre teve a voz em tom médio no entanto conseguia equilibrar o agudo e o grave sem deslizes.Nós tocamos com muita sintonia e no tempo certo.Minha guitarra e a de Barbie se apoiavam bem, completando uma a outra.Foi isso até que acabou a música.Eu estava animada.
— E aí o que acham? — perguntei. Quando toquei na mão de Caroll tava gelada    — Ave como você fica nervosa. Nós rimos e voltamos a olhar para os garotos.
— Nada mal — disse Castiel, que se levantou e veio ficar frente a frente comigo.    — Mas eu toco melhor.
— Nem nos seus sonhos — respondi. As outras reviraram os olhos.
— Parece que se esqueceram de mim, meus queridos eu sou ótima também — disse Barbie.
— Ha ha ha será que vão brigar por causa disso? — perguntou Auria.
— E aí Armin o que achou? — perguntou Caroll já que ele era baixista como ela.
— Você toca bem — falou ele — Consegue cantar sem esquecer-se de tocar.
— É isso ai! — falei e abracei Caroll — Quem é a ótima baixista? Quem é?
— Obrigado — falou ela — E a Libi canta muito em?
— Se achou? — pergunta Libi.
— Claro nossa aquele grave foi tipo wow! — respondeu Caroll ainda no meu abraço.
— Valeu! — exclama Libi. Depois disso fomos para a sala tava eu, Libi, Caroll, Auria, Armin, Castiel e Lysandre para assistir um filme de terror. Enquanto Leigh e Barbie foram caminhar pela praia Alexy e Letícia continuaram no estúdio ouvindo musica e conversando. Todas nós amávamos filme de terror exceto aquele de aranhas que Caroll tinha pavor o resto tudo certo.
— Fala sério! — exclamei e me levantei — Esse filme ta mais pra comédia do que pra terror. Fui para a cozinha pegar um copo de água.Ninguém merece Jason x Fred.Quando voltei vi que todos estavam no tapete com as luzes apagadas revirei os olhos e disse:
— Que tal assistirmos Malditas Aranhas? Caroll me lançou um olhar de '' Vou te bater'' e eu ri.
— Tudo bem — responderam, eu coloquei o filme e me sentei ao lado de Caroll do seu outro lado tava Auria ''agarrada'' no braço dela.
— Não acredito que tem medo desse filme — falei — Ele da agonia, por ser um monte de aranhas e tal, mas não dá medo. Elas me olharam de um jeito ameaçador e eu ri.
— Não é medo bobona eu tenho agonia aqueles bichos cheios de pernas e credo, antes o Massacre da Serra Elétrica que é melhor — falou Caroll.
— Ha ha ha Isso mesmo o Massacre — falou Libi.
— Com certeza — falei — Prefiro um homem imortal matando um monte de gente das aranhas radioativas. Nós rimos e o filme começou. Caroll tava boquiaberta quando aranha atacou ela colocou a mão na boca e Auria escondeu a cabeça no cabelo dela. Libi parecia concentrada Castiel e eu riamos. Bem, Lysandre não prestava atenção no filme. Estava ocupado demais olhando Caroll.Ele parecia se divertir com ela daquele jeito.Eu fiz um sinal pra chamar a atenção de Lysandre pra mim.Como Caroll e as outras estavam concentradas no filme, não perceberam. Esperava que ele fosse bom em leitura labial. "Vou contar até 3 ...e você já sabe", falei sem usar a voz.Olhei pra ele e pra Castiel, e fizemos que sim com a cabeça.Levantei minha mão em punho e comecei a contar 1, 2, 3.
— Olha a aranha! — gritamos os três juntos. As garotas gritaram e caíram pro lado com o susto.Nós três rimos da reação delas.
— Ah muito engraçado — disse ela parecia ter ficado brava — Sabe Shoot se deve tá de onda comigo né? Foi o que bastou para ela pegar uma almofada e tacar no rosto de Shoot.
— Ah ha ha — riu Auria e Libi — Bem feito.
— Então é assim — falo pegando a almofada — Já que é guerra... Então atiro a almofada nela, depois uma em Auria e em Libi.
— Guerra de almofadas! — exclamo. Como tudo sempre acaba em guerra?
   Aquela tinha sido uma dura batalha. Depois que terminamos a guerra, deitamos no chão e ficamos rindo, mesmo Armin tinha participado e acertando Auria e eu várias vezes provando que é irmão de Alexy,no final eu tava caída sobre Caroll, Auria sobre Libi que ainda ria
— Sabe que você pesa! — falou ela.
— Também com o tanto que ela comeu — ouvi Castiel dizer ao meu lado
— Auria também — falou Libi.
— Alguém me ajuda a levantar — falei e estendi os braços — Fui nocauteada.
Castiel se levantou e pegou minhas mãos. Antes que eu piscasse já estava de pé, com uma puxada brusca.
— Caraca — falei, ao ficar de pé — Ta forte, hein?Acho que agora to pior do que quando estava no chão. Eles riram de mim e eu comecei a rir junto. Auria saiu de cima de Libi que se sentou ao lado de Armin, Auria tava tentando puxar Caroll do chão que ria da cara dela que estava vermelha.
— Auria eu peso 50, melhor soltar — falou Caroll ainda rindo.
— Pode deixar que eu pego ela — eu disse a Auria — Sua gorda — falei e ri. Puxei Caroll que ainda estava rindo. De tanto ela rir, acabei caindo gargalhada também, chegando a nos ajoelharmos de tanto rir.
— Para de rir — disse-me ela.
— Para você, então — respondi. Rimos, até que ficamos sem fôlego.
— Vocês parecem duas doidas — disse Libi, ao lado de Armin.
— Não é que parecemos... — começou Caroll.
—... É que somos mesmo — completei.
— Falando nisso eu ainda to no chão —falou Caroll — Tá fraca em!?
— Ave você que é pesada — falei rindo.
— Ah tá eu só peso 50 enquanto você esta beirando o 60 e com tanto que comeu hoje Ah ha ha — falou ela rindo.
— Calma aí vou contar até três... — falei.
— Nem pensar eu levanto sozinha do jeito que vai vamos acabar tombando — continuou ela.
— Você que sabe — falei — Eu peso 53 quilos. Nenhuma comida me faz engordar.
— Claro — falou ela, irônica.
— To falando sério — eu disse.
— Ta — falou Auria — Antes de tudo, acabou meu chocolate.
— Você é viciada em chocolate, hein? — falou Libi.
— É a coisa mais maravilhosa do mundo. A textura doce, o jeito como derrete na boca, as diversas opções da mesma coisa. O branco, o preto, o com castanha, o ao leite, o amargo, o meio-amargo, e todos!  — falou Auria, com o olhar determinado.
Olhei pra ela.
— Você é tão doida quanto à gente — falei e ri o que fez dar uma leve corada, mas também riu. Caroll saiu levantou do chão em um pulo e foi pra cozinha.
Quando voltou tava com dois pratinhos com bolo de chocolate.
— Aqui Auria — disse entregando Auria se sentou como uma criança.
— Ela realmente gosta de chocolate — falou Lysandre.
— É vicio — disse Castiel. Me sentei ao lado de Caroll.
— E pra sua amiga aqui? — perguntei com uma voizinha. Ela revirou os olhos.
Caroll, então, deu uma garfada no bolo e colocou em minha boca.
— Valeu — falei.
— Vocês são tão intimas — falou Auria, comendo o bolo — Estão sempre se xingando, se batendo, dividindo as coisas e tal. Apesar de todas fazerem isso, vocês parecem intensificar isso.
— Caroll é minha amiga de infância — falei — Desde que ela se mudou pra cá, temos sido amigas. — terminei, enquanto Caroll colocava um pedaço de bolo em sua boca.
— Exato eu conheço esse mau elemento acho que desde dos cinco anos — disse Caroll. Me dando o bolo.
— Sério? — pergunta Libi.
— Sim... Tivemos aulas juntas e tudo — respondi Shoot.
— Então se conhece muito bem né? — pergunta Lysandre.
— Sim essa aqui é como irmã — respondi Caroll.
— Isso mesmo — falei confirmando. Lysandre me lançou um olhar que eu sabia o que significava. Desde que eu havia percebido que ela gostava de Caroll, era mais fácil decifra-lo. Dei um sorrisinho provocativo em sua direção. Ele semicerrou os olhos em resposta.Olhei para Caroll, que estava me olhando e olhando para Lysandre.
— Que foi? — perguntou ela, me dando mais um pedaço de bolo.
— Nada — falei e comi o bolo — Como eu a conheço sei que é inteligente, mas pra umas coisas é lerda demais.
— Você devia comer o bolo — disse Caroll enfiando mais um pedaço grande de bolo na minha boca. Continuamos a conversar por um bom tempo, Caroll e Auria disseram que iam dormir Libi e Armin foram conversar na cozinha, só ficou eu Castiel e Lysandre na sala.
— Viu? — comecei a falar, quando estávamos a sós os três — Ela é lerda. Você tem que falar pra ela.
— E você? — retrucou ele — Não é como irmã dela? Não sabe se ela sente o mesmo?
— Ela é lerda até com os próprios sentimentos. Se ela sente alguma coisa por você, nem mesmo ela sabe — falei — Por isso você tem que falar. Ele olhou para o teto e depois saiu da sala.
— Qual é a dele? — perguntei a Castiel.
— Nem sei — respondeu-me ele.
— Será difícil assim falar que gosta de alguém? — perguntei exasperada.
— Depende da pessoa — disse ele com um olhar intenso.
— Como assim? — indaguei.
— Bem às vezes a pessoa que gosta de você está bem o seu lado e não percebemos como a Caroll — responde ele.
— Ah, mas fica difícil né?Ele não demonstra que gosta, além do mais às vezes ele fica totalmente indiferente a ela — falei.
— Verdade, mas às vezes pequenas ações falam mais que mil palavras — falou ele se aproximando e não me pergunte o porquê, mas eu corei, e fiquei me perguntando ''Esse é o Castiel que eu conheço?''
— Como é que tem tanta certeza? — perguntei ainda corada. Ele ainda estava próximo de mim.Ele deu de ombros, com um sorriso no rosto.
— Um dia quem sabe você descobre — respondeu ele ainda com um sorriso malicioso. Depois disso conversamos mais um pouco e fomos dormir, mas antes vi Leigh e Barbie chegando. Barbie estava conversando com Leigh, mas não fiquei pra ver mais.Fui para meu quarto, onde Letícia e Caroll já dormiam.Coloquei meu pijama e deitei na cama, ainda pensando no Castiel disse.

PTC
~le Shoot acaba de narrar.~
— Ah, que revigorante.Caroll chega com um copo de café.
— Ei! Era minha vez!
— Você não chegou a tempo muahahaha nunca ouviu "Foi pra roça e perdeu a carroça"
— Nunca vi essa mas  ''Amiga que é intrometida acaba pagando mico na minha narração''
— Num rimo....
— Não é pra rimar você vai pagar mico mesmo.
— Me explique.
— Lá lá lá .Não ouço nada.


Música 8: Situações

PTC
~Caminhando de um lado pro outro~
— Cadê a Shoot? ~Esperando ~
— Cadê vocês meninas?~ Esperando ~
— Quer saber eu que vou narrar isso... Além do mais é minha vez ha ha ha

   Voltei pessoal! Sim sou eu Caroll, depois de dois capítulos finalmente voltei, beleza vou começar.
   Eu fui a primeira a levantar eram umas oito horas, então fui direto pro banheiro tomar banho, me vesti do mesmo estilo que antes, mas com roupas diferentes e amarrei meu cabelo em um rabo-de-cavalo. Fui pra cozinha mais ninguém tinha acordo, então resolvi fazer o café. Shoot, de repente, aparece de pijama na porta da cozinha, com cara sonolenta e cabelo meio desarrumado.
— Bom dia — diz ela, em meio a um bocejo.
— Bom dia Shoot. Quer um café?
— Daqui a pouco, vou tomar banho — disse ela indo. Depois de um tempo veio Barbie que se sentou seu rosto tava estranho e distante.                                               — Você está bem?
— É mais ou menos... Ela realmente parecia tristonha. Então me sentei na sua frente.
— Me diz o que foi?
— Sabe, ont... — ela estava falando, quando Shoot chegou.
— E ai? — disse ela, com short e uma regata — Tudo melhora depois de um banho. Shoot sentou ao lado de Barbie e a abraçou. Barbie riu. Barbie riu!?
Ela não estava bem, de jeito nenhum!
— E ai? — perguntou Shoot, se afastando de Barbie, mas ainda a olhando. Pelo visto, ela também achou estranho — O que temos pra café?
— Tem monte de coisa umas que estavam prontas e outras eu preparei, mas falta o pão! — falei.
— Como assim?Café sem um pãozinho quentinho? — falou Shoot incrédula.
— Barbie vamos comigo comprar? — convidei. Ela fez que sim que sim — E você Shoot espere eu chegar pro café em!Ela revirou os olhos. Barbie e eu fomos indo pela praia era perto a padaria — Me conte o que aconteceu vai se sentir melhor.
— O Leigh ontem me disse que ainda gosta da ex — falou ela. Olhei pra Barbie.                     Ela parecia realmente triste. Abri minha boca, mas fechei.Não sabia o que falar já que nunca senti algo similar e nem pretendia sentir tão cedo.Apenas lhe dei um sorriso e um abraço amigo compramos o pão e voltamos para casa.Quando chegamos, Castiel estava sentado do lado de Shoot e Lysandre, em frente a ela.Eles estavam conversando sobre alguma coisa, mas quando nos viram entrar, mudaram de assunto.
— Nossa. Que ida à padaria demorada — disse Shoot.
— Que demorada o que, foi rapidinha — rebati.
— Pra quem ta com fome, isso foi um século — falou ela, sorrindo.
— Você sempre está com fome... Bom dia Castiel,Lysandre — falei.Tomamos o café e  fomos pra fora onde ficava a piscina,já que outros ainda dormiam. Eu tava preocupada com Barbie então me sentei ao seu lado.
— Então, qual é o problema? — perguntou Shoot, se sentando do outro lado de Barbie.
— O Leigh gosta de outra — sussurrei.
— Ah não fique assim Barbie você é linda e com certeza vários garotos gostam de você — disse encorajando-a.
— Isso mesmo e em sua homenagem — falei, tentando anima-lá me levantei. Shoot fez o mesmo — Faremos uma dança. Shoot se curvou e disse a mim:
— Me concede a dança senhorita. Eu assenti e lhe dei a mão contornamos Barbie e ficamos de frente uma para outra. Barbie já continha o riso.
— A senhorita dança muito bem — disse Shoot.
— Não posso dizer o mesmo do senhor. Pisou no meu pé — eu disse, com voz de garota enjoada. Barbie estava rindo com nossa imitação. Não percebemos quando chegamos perto da piscina e caímos nela. Barbie ri mais ainda. Agora Castiel e Lysandre também riam.
— E esse foi o fim da apresentação — disse Shoot. Eu ia sai sair, quando percebi que Shoot estava nadando.
— Não vai sair? — perguntei, me virando pra ela.
— Pra que? Já to toda molhada mesmo. Só vou tirar a roupa e fica tudo perfeito — falou ela.
 — Estou de biquíni por baixo — falou, quando a olhei como se ela estivesse louca. Shoot tirou a regata e o short e deixou do lado da piscina. Dessa vez ela estava com uma biquíni amarelo com bolinhas brancas.
— Quem mais vai nadar? — perguntou ela, com um braço esticado.
— Bem eu vou sai já que sou uma nadadora profissional é capaz de eu me afogar a piscina é funda — falei irônica. Olhei e vi que Barbie voltava a ficar chocha
— Mas... A Barbie é uma ótima nadadora sabe Shoot.
   Nos olhamos e saímos da piscina. Os meninos se aproximaram um pouco.
— Vamos dar um mergulho? — pergunta Shoot à Barbie.
— Ou uma valsa? — sugeri ela fez que não. Mas não adiantou eu puxei ela pra dança — Agora eu sou o cavalheiro madame. Comecei dando os passos pra lá e pra cá. E deu certo Barbie começava a rir novamente. Não demorou muito e Shoot a segurou pelo lado direito e eu pelo esquerdo.
— Vamos dar um passeio? — perguntou Shoot. Nós saímos correndo em direção à piscina ''arrastando'' Barbie e pulamos ela sorriu e eu sai deixando apenas ela e Shoot. Eu realmente não sabia nadar bem então melhor não arriscar.
— Isso é golpe baixo — disse Barbie rindo, quando voltou à superfície.
— Vamos nadar e esquecer os problemas — disse Shoot nadando de costas. Ela então afunda e a ultima coisa que foram seus pés. — Pra isso que servem as piscinas — disse dando uma piscadela, quando voltou. Barbie aceitou a oferta e começou a nadar. Eu me sentei na cadeira, Castiel caiu na água e Lysandre se sentou ao meu lado.
— Não vai nadar? — perguntou.
— Nem pensar, eu mal sei nadar — respondi.
— E tava entrando no mar e na piscina desse jeito? — indagou ele um pouco bravo.
— Eu só fui na parte rasa — me defendi. *Como você é sério*
— Meio irresponsável de sua parte — continuou ele.*Ave Maria to levando um bronca... Por nada, que stress*
— Hey, Lys, Caroll. Estamos precisando de mais dois pra brincar de briga de galo — enquanto ela falava isso, Castiel afundou e quando voltou, Shoot estava em seus ombros.
— Não vou — falei.
— Vamos — disse Lysandre — Nisso você não tem que nadar, tem que se equilibrar e tentar derrubar o outro.
— Não — falei.
— Vem logo, Caroll — falou Barbie. Olhei pra Barbie, Shoot e Castiel, e depois pra Lysandre.
— Ok, ok — falei, me levantando.
— Vamos jogar duas partidas — falou Shoot — Na outra, você vem com Castiel e eu vou com Lys. A ideia de ela subir em Lysandre não me agradou muito, mas dei de ombros. Shoot deu um sorriso malicioso ao ver minha reação. Fomos para a água, onde Lysandre me pôs em seus ombros.
— Eu não consigo fazer isso — falei, tentando me equilibrar.
— Vai, você consegue — falo Shoot, me encorajando. Depois de eu conseguir me arrumar, Barbie saiu da piscina.
— Serei a juíza — anunciou ela — Preparar. Apontar. Fogo!Então comecei a tentar derrubar Shoot, e ela tentou me derrubar também. Depois de um tempinho, como eu não tinha muita habilidade com aquilo, acabei caindo.Quando voltei a superfície, Lysandre me segurava, para que eu não me afogasse.
— O que achou? — perguntou Shoot, que já não estava mais nos ombros de Castiel.
— Um horror. Não vou mais brincar disso — falei, rindo.
— Eu gostei — disse Castiel, com um sorriso malicioso.
— Eu também — falou Lysandre, sorrindo e dando de ombros. Eu estava saindo da piscina, quando Shoot me segurou.
— Não sai, não — falou ela.
— Tá louca? — retruquei — Não vou ficar e correr o risco de me afogar.
— Pra isso, temos uma solução — disse ela e olhou para Lysandre — Qualquer coisa, você vai pegar ela não vai deixar ela se afogar. Ele olhou para mim e voltou a olhar para Shoot estava sério quando fez que sim com a cabeça. Acabei ficando na piscina e foi divertido. Os outros acordaram e vieram pra piscina, também.O jogo continuou mas agora Libi estava com Armin, Letícia com Alexy e Shoot continuo. Auria, Leigh e Barbie só obervavam e torciam. Já estava chegando a hora do almoço.
— Que fome — disse Shoot, como sempre.
— Vou fazer o almoço — falei. Shoot me olhou de um jeito sério.
— Posso fazer? — perguntou ela, agora com cara de cachorrinho sem dono.
— Você sabe cozinhar? — perguntou Barbie, com um tom assustado falso — Tenho que ver isso.
— Nunca vi você cozinhar — falei — Tem certeza?
— Tenho, tenho — disse ela determinada. Shoot saiu da piscina.Eu fui atrás quando chegamos na cozinha estava tudo limpinho deve ter sido a Libi e Auria.
— Ok, mas eu faço um prato e você outro — falei.
— Tudo bem eu vou fazer... — falou ela enquanto vasculhava o armário — Um arroz colorido e a salada.
— Tudo bem eu faço o frango e a sobremesa — falei. Com isso começamos o trabalho eu comecei pela sobremesa que era um mouse de maracujá, enquanto gelava o mouse fui temperar para depois grelhar o frango. Shoot picava os condimentos do arroz enquanto esse mesmo cozinhava. Depois de uma hora e poucos tudo tava pronto. Colocamos tudo na mesa e chamamos o pessoal.
— Não posso acreditar — disse Barbie ao chagar na cozinha — Você sabe mesmo cozinhar?
— Caroll quis se certificar que tudo ficaria pronto a tempo e fez o frango e a sobremesa — disse dando de ombros — Da próxima vez cozinho tudo! — disse ela, animada. Nos sentamos pra comer.No fim, foi provado que Shoot cozinhava bem.
— A propósito, eu que arrumei a cozinha ontem — falou Shoot — E hoje fiz o almoço. Não lavo louça! Eba!Olhei para Shoot, surpresa.
— Você que limpou? — perguntei — Achei que Libi e Auria tivessem limpado.
— Isso só prova sua pouca fé em mim — disse, com tristeza fingida. Eu cheguei perto e lhe dei um abraço e disse:
— Eu sei que você não é tão preguiçosa assim irmã. A propósito eu também não vou arrumar a louça — falei.
   Shoot e eu fomos para o jardim e sim a casa da Barbie é grande. Sentamos na rede que tinha lá mais tarde tínhamos que ensaiar e escrever uma letra.Shoot acabou dormindo.Tempinho depois eu dormi também.Acordei e estava sozinha.
— Shoot? — chamei.
— Desculpa — disse ela se aproximando — Fui pegar água. Não ia te deixar sozinha, né?
— Claro — falei. Ela se deitou no meu com a cabeça no meu colo realmente estava igual a quando éramos crianças. Ouvimos um barulho era de alguém vindo.
— Oi — disse Lysandre chegando perto — Vocês sumiram. Eu estava na rede, abraçada com Shoot. Olhei pra ele e falei:
— Mas nós estamos aqui só ha algum tempinho.
— Já são 5 horas da tarde — disse-me ele — O que estavam fazendo?
— Dormimos — disse Shoot, me abraçando mais — Juntinhas, assim.Lysandre semicerrou os olhos em direção a mim e Shoot riu.
— Se já são 5 horas, é melhor começar a preparar o jantar — falei.
— Fica aí — falou Shoot — Dessa vez vou fazer sozinha. Então ela se levantou e foi para dentro da casa, me deixando sozinha com Lysandre. Ele ficou em pé parado olhando o chão.
— Hum ei Lysandre vem aqui — falei. Ele veio e se sentou na rede — Eu queria agradecer por antes sabe você me ajudou muito.
— Foi nada — disse-me ele que estava corado.
— Você está bem? Sabe está um pouco vermelho — falei — Foi o sol?
— Ah... Não eu tô bem sim — respondeu ele.
— Ok bem eu vou te agradecer de novo se não fosse você eu poderia ter me afogado...
— Claro que eu não deixaria que nada acontecesse a você. Eu fiquei envergonhada com aquilo. Mesmo sendo cinco horas o sol tava forte e dava para eu ver perfeitamente o ouro e o esmeralda dos olhos dele era realmente bonito a luz do Sol. Ficamos em silencio por um bom tempo. Eu me senti corar mais. Era meio constrangedor aquele silencio todo.
— Então... — começou ele.
— O que? — perguntei.
— Nada. É só que... — falou.Shoot então voltou com o cabelo molhado, com um vestido branco com renda, um pouco acima do joelho.
— Ah — falou ela. Que parecia decepcionada — O jantar já esta pronto.Olhei surpresa pra Shoot.
— Já? — perguntei — O que temos para o jantar?
— Arroz com cenoura, carne de porco, bife a milanesa, batata frita e salada — falou com orgulho — Tudo feito pelas minhas mãos — disse, levantando as mãos e mexendo os dedos.Me levantei.
— Fica aí — disse-me ela — Eu trago o jantar de vocês aqui. Shoot foi pra dentro e voltou com uma bandeja enorme com uma pequena porção de carne de porco, bife a milanesa, batata frita, arroz, uma pequena jarra de suco e, claro, pratos, talheres e copos.Só não entendi a flores na bandeja.
— Bom jantar — disse ela, deixando o jantar em uma mesa ao lado. Fomos e sentamos nas duas cadeiras que havia lá.Ela saiu e começamos a comer.Depois de um silêncio longo fiquei inquieta e comecei a mexer nas flores. Lysandre não falava nada e a essa altura tínhamos acabado de comer. Talvez ele quisesse ir falar com os outros, também né a Shoot é louca e fica trazendo o jantar pra fora, resolvi falar.
— Lysandre vamos entrar temos ensaio — falei arrumando a bandeja. Ele concordou e nós acabamos entrando. Entramos em casa e não encontramos ninguém. Fomos para a cozinha. La estava Shoot.
— Cadê todo mundo?  — perguntei.
— Estão em uma sala de jogos — falou — Isso mesmo! Tem uma sala de jogos aqui.
— Mas temos ensaio agora — falou Lysandre.
— Vão indo pra sala de música — falou bebendo água — Vou chamar os outros — bebeu água e deu uma piscadela. Ela saiu e fomos para a sala de ensaio.
— Estão demorando, né? — falei — É melhor eu ir chamar. Eu estava levantando, quando Lysandre segurou minha mão.Eu me sentei, corada e dei uma leve olhada pra ele.Não estava me olhando e estava corado.Nunca havia visto ele desse jeito.De repente ele me abraçou.
— Lysandre? O que esta fazendo? — falei, tentando me soltar.
— Não quero que me veja assim — disse ele. Fiquei paralisada.
— O que quer dizer? — perguntei.
— Estou envergonhado — disse-me ele — Eu estou tentando falar com você essa semana, mas sempre me interrompem. Então vou falar agora, antes que venham. Ele me soltou e eu me afastei.Eu sabia muito bem como estava agora: muito vermelha. Eu estava como um camarão e não era por causa do Sol. Olhei em seus olhos. Estavam mais perto do ouro e da esmeralda do que nunca, hoje. Eles estavam tão intensos. Me senti transparente, como se ele soubesse como sou, meus segredos, tudo sobre mim. Lysandre também estava vermelho.
— Caroll, eu... — começou ele.
— Você... ? — encorajei.
— Faz tempo que quero te falar de como seus olhos negros e profundos me capturaram, de como fico sem jeito ao seu lado, de como faz meu coração bater rápido, de como... — ele fez uma pausa — Como estou completamente apaixonado por você. Não sabia o que dizer.Lysandre se aproximou e eu podia sentir sua respiração.Então fechei meus olhos e Lysandre me beijou.E tudo ao meu redor sumiu.

PTC
~le Shoot chega com cara de quem acabou de acordar~
— Que que isso?
— Era minha vez. Você narrou o outro
~le Shoot coça a orelha~
— Tanto faz.
— Que reação é essa?!
— Blá, blá, blá...
~le Caroll pega as bochechas de Shoot~
— Desde quando você é tão mal-educada?
— Me solta. Isso dói.


Música 9: Intenção

PTC
~le Shoot chega animada~
— Olá pessoal! Hoje eu vou narrar.
— Como assim? É meu cap.
~le Caroll da um tapa na cabeça de Shoot~
— Ai, ai! Você já narrou a passada. E que narração, hein?
~le Caroll da outro tapa na cabeça de Shoot, envergonhada~
— Narre logo e se cale.
— Ai! Ta, ta.

   Aquela semana acabou teve os ensaios e tudo mais, mas como tudo que é bom dura pouco, voltamos para as aulas normais. Caroll estava estranha ok? E vocês já devem saber o porquê. Como ela é como uma irmã eu sabia que ela tava pra lá de confusa. Primeiro porque aquele tinha sido seu primeiro beijo, segundo por causa da declaração e terceiro ela é uma medrosa, fala a voz da experiência. As coisas ficaram assim ela e o Lysandre se falavam normalmente e o mínimo possível porque ela e ele não sabiam o que dizer, no resto dos dias nas praia eles trocaram duas palavras.Ou seja, ela não tava preparada.Vou explicar como eu sei da declaração e tudo mais.Eu e Castiel sabemos de tudo que se passava na cabeça de Lysandre, então decidimos espiona-los.
''Flash back''
Cheguei perto de Castiel.
— Eu os deixei sozinhos — sussurrei — Vamos ver o que acontece.
Castiel fez que sim com a cabeça.Saímos e fomos em direção à sala.
— Estão demorando, né? — ela estava se levantado. Não! — Melhor eu ir cham...
Não acredito!Lysandre a tinha segurado e depois a abraçou.
— A coisa ta ficando boa — sussurrou Castiel.
— Com certeza — sussurrei em resposta. Então Lysandre começou a se declarar e eu corei com tanto sentimento.Então ele a beijou.
— Meu Deus! — sussurrei — Melhor do que planejado.
— Vamos deixar eles sozinhos — sussurrou Castiel, me puxando.
''Fim do flash back''
Acho que todas perceberam que ela não tava bem quando errou o tempo de sua música preferida.
— Foi mal, outra vez — disse ela. Eu não sei se foi boa ideia ter deixado a sós naquele dia.*Se concentre no festival que é daqui a duas semanas, foque na letra e no tom, no tempo e som *.
   Eu tinha que conversar com ele.
— Chega por hoje — falei — Temos que ir pra casa. Arrumei minhas coisas e sai.Caroll estava meio lenta, e teve dificuldade para guardar suas coisas.Saí em busca de Lysandre.Encontrei-o na sala, ficava embaixo da escadaria. Ele também tinha uma sala secreta. Quando entrei, Castiel estava com ele.
Alguma coisa de errado — falei, deixando minha guitarra em um canto.
— Mas eu não fiz nada de mais — falou ele tristonho.
— Você deu o 1º beijo dela — falei me jogando em cima de uma mesa.
— Não consegui me segurar e... Como você sabe que eu a beijei? — perguntou ele.
— Não vem ao caso — falei — Temos que arrumar um jeito de concertar isso.
— O que eu fiz? — perguntou ele.
— Você só deu o 1º beijo dela — falei irônica — De qualquer jeito, ela esta confusa. A culpa não foi sua. Ela teria ficado assim mesmo que você só tivesse se confessado.
— O que você vai fazer? — me perguntou Castiel.
— Acho que vou ter que falar com ela — falei — Quem sabe não clareio a mente dela.
— O que está esperando, então? — falou Lysandre.
— Ta, ta — falei saindo da mesa e pegando minhas coisas — Vou a casa dela mais tarde. Tchau. Como dito eu fui na casa dela que estava usando óculos o que era raro e rasbiscando numa folha.
— E aí? — disse-me ela. Me sentei ao seu lado.
— Bem o que vai fazer? — indaguei.
— Sobre?
— Você e o Lysandre.
— Como assim?Somos amigos e eu to confusa na verdade com um nó na cabeça, sabe eu realmente não esperava aquilo — disse ela ainda rabiscando.
— Eu entendo, mas você deve levar em consideração a declaração dele inclusive o beijo — falei séria.
— Claro que eu to levando considerando tudo só preciso absorver e pensar um pou... Espera como você sabe sobre a declaração e o beijo?Sendo que eu não te contei — indagou ela deixando o rabisco de lado.
— Sabendo horas isso não vem ao caso — tentei disfarçar.
— Como assim!Não me diga que o estava o ajudando! — exclamou ela tirando o óculos seu rosto estava vermelho e não era de vergonha e sim de raiva. Mesmo ela sendo calma quando fica brava ela fica vermelha e dispara — Responda ShotingStar!
— Sim digamos que eu dei uma ajudinha... — falei envergonhada.
— Ah... Você deve ter planejado tudo né?Inclusive nos deixar a sós no estúdio... Agora sim ela ficou furiosa seu rosto estava vermelho — Muito obrigada pelo complô — falou ela em um tom irônico me deixou sozinha na sala e subiu pro quarto em passos pesados conhecendo ela era melhor conversarmos quando estiver calma eu devia ter adivinhado que ela ficaria assim por ser''enganada''. Isabela chegou à sala.
— O que aconteceu? — perguntou ela serena como sempre.
— Foi nada não madrinha — falei. Éramos muito próximas como se fosse uma segunda mãe.Me levantei indo embora com certeza Lysandre ia quere saber.
— Não vai ficar para o jantar?
— A não vou indo minha mãe me espera — falei. Ela meu um beijo de despedida e eu fui embora.
Cheguei em frente a minha casa, mas não entrei. Me encostei na parede e peguei meu celular.
— Alô — falou Lysandre, do outro lado da linha.
— Que tal irmos à pracinha tomar um sorvete? — falei.
— Ah, Shoot. Alguma novidade? — perguntou esperançoso.
— Tenho e não é muito boa... — falei.Lysandre ficou em silêncio por um instante.
— Ok já estou indo — falou, e desligou o telefone. Comecei a andar. A pracinha era perto. Quando cheguei, não vi Lysandre, então comprei meu sorvete e sentei em um dos bancos que havia por ali.Tempo depois, avistei Lysandre. Então acenei com a mão para que ele me visse.
— O que aconteceu? — perguntou ele, se sentando ao meu lado.
— Digamos que a reação dela não foi das melhores — falei, lambendo meu sorvete.
— Explica direito — falou impaciente.
— Ela ta brava comigo, por eu ter te ajudado — falei, olhando pra ele — Tinha que ver. Tava vermelha de raiva. Então falei o que tinha acontecido, detalhando a situação.Ele ficou em silêncio.
— Olha Lysandre, ela ta brava, mas vai passar. Depois que ela se acalmar, converso com ela de novo, e dessa vez, ela vai me ouvir — falei, tentando acalma-lo. Lysandre fez que sim com a cabeça.Conversamos um pouco sobre isso, até que deu a hora do jantar.
— Até amanhã. — falei, me levantando.
— Até. — disse ele, ainda sentado. Cheguei em casa e fui para meu quarto.Perfeito.Estava brigada com minha melhor amiga.No outro dia fui para escola com a esperança de encontra-lá e que estivesse calma. Fiquei no portão da escola junto com as meninas que não sabia do ocorrido e não iria contar ficamos até o ultimo instante até que o sinal bateu e nada dela chegar. Fui pra sala e estava de mau humor além de preocupada, vocês devem estar se perguntando, mas foi só um beijo né?Mas vou dizer ela é muito sensível em relação a isso e o problema nem foi o beijo e sim a declaração pensem do nada o garoto chega e solta tudo. Passou as primeiras aulas e lógico que ela não viria. Quando a aula acabou, não estava com cabeça pra ensaiar.Estava mal-humorada, cansada por não ter conseguido dormir e Caroll não tinha vindo ao colégio, provavelmente, por ainda estar brava comigo e com Lysandre.Arrumei minhas coisas, só jogando tudo na mochila, de um jeito brusco, pelo mau-humor.
— Nossa. Até você fica mal-humorada? — zoou Barbie. Olhei pra ela.Agora a risada dela havia se transformado em um silêncio tenso.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntou ela. Fiz que não com a cabeça e saí.
Tinha que ir falar com Caroll. Quando estava quase fora da escola vi Caroll andando longe em minha direção estava com seu baixo. Vestia uma blusa azul de veludo com uma blusa branca por baixo, calças escuras e all stars cinza, seu cabelo estava em uma trança lateral. Eu tava uma pilha quando ela parou na minha frente.
— Cabulando o ensaio? — perguntou ela seu olhar ainda era bravo, mas sua voz estava serena.
— Por que não veio? — indaguei, mas calma parecia que ela ia me xingar a qualquer momento. As meninas chegaram.
— Ah foi que eu dormir na mesa do computador e quando acordei hoje tava com uma dor nas costas terrível então fiquei em casa, mas vim pro ensaio ou se esqueceram que o show daqui a duas semanas ainda temos que passar a letra da Barbie eu fiz uma aqui, mas isso pode esperar, além disso, vocês sabem que só podem participar alunos com boas notas e Auria e Shoot não estão bem... E a inscrição está quase no final temos que entrega-lá — disparou ela. Eu fiquei meio''?'' Mas ela me lançou um olhar que dizia ''Conversamos mais tarde'‘. Ensaiamos, mas eu não estava muito bem, então errei algumas coisas.
— Vamos encerrar por hoje — pedi. Arrumamos nossas coisas.Caroll estava saindo e eu a segui.Queria resolver tudo.Sentamos no banco do pátio ela colou seu baixo no chão e se virou para me encarar, o ruim de deixa-lá brava ou desconfiada era que seus olhos ficavam afiados e tirava a verdade parecia que eu tava encarando uma juíza.
— Pode falar o porquê de tê-lo ajudado — falou ela.
— Eu percebi, recentemente, como ele ficava perto de você, então comecei a provoca-lo, e minha teoria estava certa: ele realmente gostava de você — falei — E na verdade, eu não estava ajudando ele, estava encorajando-o a contar pra você. Caroll me olhou com os olhos intensos e céticos, mas depois de um certo tempo eu balançava as pernas sem parar de nervosismo ela deu um suspiro e um meio sorriso.
— Tudo bem ok, eu acredito em você além do mais se fez isso com boas intenções — disse ela.Eu não me aguentei e lhe dei um abraço quebra-ossos. — Oh, mas eu to brava ainda em!? Eu ainda quero te dar um bons tapas.
Eu tava me arriscando, mas mesmo assim perguntei:
— O que vai fazer em relação ao Lys?
— Bem eu vou conversar com ele e por tudo me pratos limpos, mas só depois do festival sabe... Meu temos ensaiar e nos concentrar, depois eu prometo que vou falar com ele e dar a atenção merecida. Eu tava muito feliz agora e ia contar pro Lysandre ele vai ficar mais que surpreso — Falando nisso você entregou a inscrição?
— Inscrição?Que inscrição?
— Perdeu o juízo mulher?A folha que eu te entreguei logo após as férias? Você preencheu pelo menos? Eu tava com uma cara de culpada.
— Não esqueci.
— Ave vai pegar logo isso — disse ela segurando minha mão e com outra o baixo disparando em direção à escola. Caroll me puxou até a sala dos representantes.
— O que estamos fazendo aqui? — perguntei.
— Vai pegar uma ficha nova com Nathaniel pra gente preencher agora — falou ela.
— Por que eu? — perguntei — Esqueceu que clima entre ele e eu é tenso por causa daquela nojenta.
 — Foi você que perdeu a ficha, então você vai pegar — disse, me empurrando — Te espero aqui. Entrei na sala.Não tinha chegado em um bom momento.Nathaniel e Castiel estavam se encarando de um jeito mortal. Sério. Dava pra sentir com clima tenso, quase dava pra ver raios entre eles.
— Tipo... comecei — Se os dois forem brigar eu grito. Castiel e Nathaniel me olharam, meio surpresos por eu estar ali.
— O que quer? — falou Nathaniel, meio grosso.
— Ai, ai. Você e esse seu jeito grosso. E todo mundo pensa que você é calminho — provoquei. Nathaniel suspirou.
— Eu só quero uma ficha de inscrição do festival — falei.
— Você já não pegou? — perguntou Castiel.
— Perdi — respondi. Nathaniel balançou a cabeça negativamente.
— Eu nem peguei ainda — falou ele.
— Ganhou de mim por pouco — falei, brincando.Nathaniel voltou com duas fichas e deu uma pra mim e uma pra Castiel.
— Vê se não perde — falou, quando a entregou a mim.
— Sim, senhor — falei. Castiel e eu saímos da sala. Caroll tava encostada na parede.
— Oi Castiel
— Oi Caroll.
— Vamos preencher isso logo — falei.
—Tudo bem — falou. Fomos para a sala e Castiel nos acompanhava. As garotas ainda estavam lá, o que facilitou as coisas. Caroll começou a preencher e revirava os olhos às vezes, estava concentrada, mas parecia ser tolice o que tava escrito na ficha, pois ela sorria.
— Vocalista?Instrumentistas?Bailarinos?Estilo Musical? — lia ela — Não vai preencher Castiel?
— Estou esperando o Lysandre — respondeu. Ela continuou a escrever se nenhum alteração. Olhei pra Castiel, que estava me olhando e dei de ombros.Lysandre entrou na sala.
— Viram o Castiel — disse ele — Por que ta aqui?— perguntou ele, quando viu Castiel. Castiel deu de ombros.
— Lys! — falei, empurrando-o pra fora.
— Ei! Ta louca -—falou quando paramos meio afastados da sala.
— Fica quieto, garoto — falei — Tenho boas noticias. Ele me olhou, esperando.
— Ela não ta mais tão brava — falei.
— Só isso? — perguntou ele — Isso eu percebi.
— Olha se você for ficar me interrompendo, nem falo — ameacei. Quando ele não disse nada, continuei: — Ela disse que vai falar com você, mas...Fiz suspense.
— Só depois do festival — terminei.
— Só depois do festival? — disse e fez que não com a cabeça, sorrindo — Tudo bem. Pelo menos ela vai falar comigo. Peguei as bochechas dele.
— Que fofo — falei, apertando sua bochecha — Boa sorte, Lys. Enquanto eu apertava sua bochecha, as garotas e Castiel, saíram da sala.
— Que que isso aqui? — perguntou Barbie.
— Que foi? — falei — Até parece que não me conhece. Eu aperto a bochecha de todo mundo — falei e fui em direção a sua bochecha. Caroll e Lysandre se olharam.Lysandre sorriu e Caroll também.
— Vamos ir embora? — perguntou Auria ao olhar a hora no celular — Tá tarde.
— Nossa senhora já é essa hora? Eu tenho um jantar! — exclamou Barbie. E todas olharam um sorriso malicioso — Podem parar aí!
— Se disse algo Auria, Caroll? — perguntei irônica.
— Eu não disse nada — falaram em coro. Só o que bastou para Barbie corar eu e Auria caímos na risada.
— Eu vou com você — falou Auria — Tchau gente.
— Eu vou levar as fichas — falou Caroll.
— Por quê? — indaguei normalmente ela ia me mandar ir.
— É que eu quase presenciei uma luta livre sabe — disse ela com um sorriso, pelo visto ela tinha ouvido a conversa com o Nathaniel — Vou indo.
— Eu vou acabar de preencher a ficha e escrever uma música — disse Lysandre, se afastando, provavelmente indo pra sala secreta dele.
— Sobramos nós — falei a Castiel.
— Abandono total — disse ele. Nós rimos e começamos a andar. Fomos pra fora e sentamos em um dos bancos.
— A Caroll disse que vai falar com o Lysandre — falei.
— Isso é bom — ele disse e eu concordei com a cabeça — Quem sabe eles não se resolvem.
— Estão precisando — falei e bocejei — Acho que nem vou esperar a Caroll. To com sono.
   Eu fui embora não me aguentava mais Castiel me acompanhou. No caminho inteiro fomos conversando sobre guitarras e musicas temos muito em comum.
Coloquei minhas coisas na parte de trás do meu carro e me virei para Castiel.
— Quer uma carona ou vai ficar aqui? — perguntei.
— Uma carona é claro ou acho que vou andando se posso ir dirigindo? — debochou ele — Chega pro lado do passageiro.
— E você dirigi desde? — indaguei.
— De sempre eu tenho carteira e tudo — respondeu ele. Eu obedeci e o deixei dirigir.

PTC
— Já terminou?
~le Shoot boceja~
— O que foi? Agora deu pra me perturbar?
~le Caroll da outro tapa na cabeça de Shoot~
— Você tem que para com isso!!
— Ai! Você é horrorosa.
— Perdeu amor a vida?!
~le Caroll corre atrás de Shoot~
~le Shoot mostra língua~


Música 10 : Ele e ela

PTC
~le Caroll olha pra um lado e olha pra outro~
~le Caroll da bocejo e cai no sono~
~le Shoot chega na sala e se aproxima de Caroll~
— Sua vez de narrar!
~le Caroll pula de susto~
— Você vaai morrer!
~le Caroll com aura negra e raios a redor~
— Ferrou.
~le Shoot sai correndo.

   Bem voltei gente... É a Caroll a hoje eu não falar nada começando:
   Novo dia, novas experiências mesmo Shoot tendo me deixado na escola e eu tendo que vir andando àquela hora da noite... Eu não ligo.Prometi me concentrar apenas no festival e ia dar tudo de mim, por mim mesma e pelas as meninas.Fui pra escola e lá estavam minhas amigonas: Shoot,Barbie, Letícia,Auria e Libi.Dei bom dia e seguimos para as aulas.
— Conseguiu achar Nathaniel ontem? — perguntou Shoot.
— Na verdade não dei uma volta e tanto, mas nada dele — respondi.
— Sério? — indagou Letícia.
— Claro né — falei.
— Mas você sabe que o prazo é até hoje — diz Barbie.
— Nussa estamos feitas em!? — exclama Auria.
— No final da aula entregamos — falei. A aula demorou um ano para passar deve ser porque eu queria entregar a ficha. Minha mãe me ligou.
— Oi mãe — falei.
— Oi — respondeu ela — Preciso da sua ajuda e da de Shoot. Hoje uns investidores vêm jantar aqui em casa e preciso da ajuda de vocês pra organizar tudo aqui.
— Mas por que Shoot precisa ir também? - perguntei.
— Eu o que?— perguntou Shoot, curiosa.
— Se você quiser arrumar a casa e o jantar sozinha, não me importo — falou ela.
— Não, não — falei — Shoot vai comigo!
— Eu o que, mulher? — perguntou, mais uma vez. Desliguei o celular e olhei pra Shoot com cara de cachorrinho sem dono.
— Shoot — falei dando um abraço nela — Você sabe que é minha irmã, né?
— Ta, ta — disse ela — O que você quer?
— Nossa. É essa sua fé em mim? — perguntei, brincando — Mas já que você... Falou me ajuda lá em casa. Mamãe vai receber umas pessoas importantes e precisa da nossa ajuda.
— Claro — falou.
— Me ajud... — parei. Achei que ela ia negar — Você disse sim?
— Na verdade, falei "claro" — disse ela sorrindo.
— Que bom! — falei — Mas quem vai levar a ficha?
— E-Eu levo — falou Auria, meio corada.
— Obrigado Auria — agradeci e entreguei a ficha. Libi chegou.
— Ah e o que faremos? — pergunta Barbie.
— Como assim? — pergunta Libi.
— Elas não ensaiaram por causa de um jantar — explicou Letícia. E os meninos chegaram.
— Que tal uma lanchonete? — sugeri Libi.
— Pode ser — disseram as meninas.
— Querem ir? — perguntou Barbie aos meninos.
— Claro — falou Alexy.
— Ok vamos indo — disse Letícia. Eles foram para lanchonete, Shoot e eu para minha casa e Auria entregar a ficha. Auria se despediu e foi em busca de Nathaniel.Foi na sala de representantes, mas ele não estava lá.Então saiu a sua procura.Ele estava na biblioteca cheio de papéis.
— Oi Nathaniel — disse ela timidamente.
— Oi Auria o que foi?
— Vim trazer a ficha — disse ela entregando.
— Obrigado.
— Nossa você tem tudo isso pra fazer? — indaga ela vendo a pilha de papéis.
— Sou representante né! — disse ele sorrindo.
— Nossa é muito trabalho — falou ela — Quer ajuda?
— Não precisa se incomodar eu consigo — responde ele.
— Não é incomodo nenhum vou adorar te ajudar — quando se deu conta do que falou ela corou e ele também.
— Tudo bem — falou ele entregando os papéis.Eles se sentaram um ao lado do outro.
— O que você estava fazendo? — perguntou Auria.
— Estava organizando os papéis das bandas do festival — respondeu Nathaniel.
Ele falou o que ela devia fazer. Estavam terminando de organizar, conversando e rindo quando Ambre, irmã de Nathaniel, chegou.
— Que que isso! — gritou ela — Me deixou esperando pra ficar com essa aí! Ela é amiga daquela horrorosa que me xingou!Auria fica meio assustada, se levanta e saí da biblioteca.
— Fica quieta, Ambre! — diz Nathaniel — Olha o que fez! Ela nem tem culpa de nada!
— To nem ai! — gritou Ambre — Vai dizer que vai defender aquela horrorosa!
— Quer saber? Vou sim!Nathaniel saí correndo atrás de Auria.
— Nathanieeeeeel! — ouvem-se os gritos de Ambre ao fundo. Nathaniel encontra Auria em um dos bancos, ainda meio assustada.
— Me desculpe por aquilo — diz se aproximando — Ambre é ciumenta.
— Não se preocupe. Ta tudo bem. — falou Auria, baixinho. Nathaniel se sentou do lado de Auria, que, automaticamente, se afastou um pouco.
— Viu. Não ta tudo bem. Talvez eu possa te recompensar — propôs ele Que tal com algum doce, de morango, baunilha, choc...
— Chocolate! — exclamou ela, interrompendo Nathaniel, o que fez corar e Nathaniel rir.
— Chocolate, então — disse se levantando e estendendo sua mão para Auria — Tem uma lanchonete aqui perto, que tem uma nova sobremesa de chocolate. Vamos?Auria assenti e coloca sua mão na de Nathaniel. Então, saem sorrindo e conversando, como antes. No outro dia cheguei na escola junto com Shoot que dormiu na minha casa só o pó o reunião trabalhosa e longa e ainda tivemos que vesti roupa sociais e tudo. Na aula estávamos meio que dormindo mas Auria estava com um sorriso.
— O que foi?Te deram um caminhão de chocolate? — provoca Letícia.
— Ha ha ha deve ter sido — diz Barbie. Auria mau ouvia então Letícia estalou os dedos na frente dela e mesmo assim nada. Barbie se aproximou e deu um grito:
— Auriaaaaaaaaaa!
— O que foi?
— Nossa se tava dormindo acordada — disse Letícia.
— Uhum?Eu? — fala confusa.
— Não dona Maria — falou Barbie rindo.
— Maria?Que Maria? — diz confusa.
— Dã Auria acorda!— exclamou Letícia e Barbie juntas. Nós fomos na frente e Auria ficou guardando suas coisas já que tava dormindo quando saiu pela porta deu de cara com a Ambre e sua cópias.
— Onde pensa que vai baixinha? — diz Ambre com aquela voz enjoada.
— Da licença — fala Auria passando, mas as cópias a barram. Eu me dei conta que esqueci o caderno embaixo da mesa e volto quando vejo que Auria tava enquadrada na parede pelas três patetas.
— Epa o que ocorre? — pergunto — Algum problema Auria? Digo me colocando ao seu lado.
— Olha só meninas, chegou à outra. Se você pensa que vai ficar com meu irmão baixinha tá enganada te aviso pra caí fora — diz a loira chata.
— Vamos Auria não vale perder tempo — falei. Mas elas nos barraram eu já tava contando de um a 1000 e Auria tava se irritando.
— Dá licença Ambre — falei calmamente.
— Não antes de dar uma lição na sua amiguinha aqui — falou ela.
— Ah então vai ter que se virar comigo também — falei firmemente.
— Viu Nathaniel? — ouvimos a voz de Shoot, de repente — Como sua irmã é boa!Olhamos em direção a voz e vimos Shoot com os braços cruzados e Nathaniel. Os dois estavam bravos.Shoot descruzou os braços e veio ficar cara a cara com Ambre.
— Vai mexer com minhas amigas Ambrenta — disse em uma voz ameaçadora — Pense duas vezes ou vou fazer uma reforma nessa sua cara. Nathaniel começou a andar em nossa direção.
— Você foi longe demais, Ambre — disse ele. Nathaniel estava realmente bravo.
— M-Mas é uma armação dessa baixinha e dessas horrorosas — diz Ambre, tentando enganar Nathaniel. Ele a pega pelo braço.
— Chega! Vamos ter uma conversa! — falou ele — Me desculpe por isso — falou, olhando de um jeito meigo pra Auria. Então ele puxou Ambre que estava reclamando.
— Vamos para diretoria — falou ele e se virou para Auria — Me espere aqui, por favor. Ela fez que sim com a cabeça. E ele saiu carregado a loira. Libi que passava na hora veio nos ver.
— O que foi? — perguntou ela. Nós explicamos tudo e ela ficou boquiaberta — Que absurdo essa loira nojenta. Fomos para a ''nossa'' sala e deixamos Auria.
Shoot pegou sua guitarra e se jogou no pufe e fico dedilhando-a
— Tomara que aquela nojenta tenha o que merece — falou se concentrando no ritmo de I'm So Sick.
— Ei não vamos ensaiar?— perguntei, ainda de pé.
— Me deixa ficar assim até a Auria voltar — disse Shoot, me olhando com cara de gatinho de Sherek.Revirei os olhos e me joguei em outro pufe. As outras fizeram o mesmo. Olhei ao redor da sala. Recentemente, Shoot havia decorado-a.Havia colocado pufes coloridos, uma mesinha que era bem baixa mesmo, que ficava no centro dos pufes, uma mesa normal com seis cadeiras (não me pergunte como ela fez isso), uns quadros na parede com fotos minhas e delas e das outras garotas, um frigobar (isso mesmo, um frigobar!), mini estantes de parede, onde havia alguns mangás e alguns livros, uns trequinhos que ficavam pendurados no teto e havia uma pilha de jogos perto da mesa.
Auria esperou na sala como Nathaniel tinha dito depois de um tempo ele chegou.
— Desculpa mesmo Auria sabe sobre a Ambre — falou ele com um olha doce.
— Tudo bem Nathaniel eu entendo ela é sua irmã — disse ela corada, pois ele estava a poucos centímetros dela ele estendeu a mão e disse:
— Vamos dar uma volta?
— Mas você não é representante?
— Um dia não faz mal, aliás, eu já adiantei o meu trabalho — disse sorrindo e ela corou mais e lhe deu a mão. Eles foram para um praça que não era muito longe da escola, ele pediu um sorvete de morango e um e chocolate para ela, se sentaram em um banquinho e começaram a conversar por horas até o anoitecer.
— Nossa já anoiteceu — falou ele — Nem vi o tempo passar.
— Verdade — concordou.
— Bem eu te levo pra casa. Ele a levou para a casa e no final como despedida lhe deu um beijo na bochecha e os dois coraram — Foi ótimo o dia, boa noite Auria.
— Boa noite Nathaniel. Ela sorriu e depois entrou e ele foi pra casa.

PTC
~le Caroll suspira~
— Que capitulo fofo.
— Fala isso porque ta toda apaixonada.
~le Shoot pega as bochechas de Caroll~
— Ainda não aprendeu?
~le aura negra de Caroll cresce~
— Mamãe...

Música 11: Leve a sério


   Bem eu continuo narrando aqui... Sim Caroll
   Ficamos um bom tempo esperando a Auria para ensaiar o que foi uma desculpa das meninas para ficar à toa, depois fomos embora, mas hoje sim, vai ter ensaio nem que eu tenha que arrasta-lás.
— Gente hoje vamos ensaiar até a noite, para compensar esses dois dias — falei.
— Não nos culpe — falou Shoot, de um jeito brincalhão — Foram apaixonadas que estragam tudo. Auria e eu ficamos vermelhas.
— Olha o que fala! — exclamei e comecei a correr atrás dela. Shoot então, esbarrou em Nathaniel, que provavelmente tinha escutado o que ela havia dito, pois estava vermelho.
— Eu já vou indo — falou ela sem graça. Depois desse encontro voltamos a nossa sala e eu mostrei a nova letra.
— Nossa como é doce — debochou Letícia e Shoot.
— Pelo menos eu fiz uma — rebati — Ficou legal eu não?
— Oh ficou boa — disse Barbie.
— Ok vou passar um som — falei. Quando peguei o baixo Letícia recebeu uma mensagem e disse que tinha que ir — E o ensaio?
— Amanhã eu prometo triplica-lo — falou ela partindo. Eu passei o ritmo para as outras e voltei a dar uns ajustes nas letra já que sem a baterista não dava pra tocar.
— Isso não tá legal — reclamou Barbie.
— Verdade vocês deviam ensaiar mais — alertou Libi. Alguém bateu na porta.
— Tenho uma coisa pra falar pra vocês — diz Castiel, entrando — Hoje o auditório do colégio ta liberado. Por que não ensaiamos lá?
— Mas nossa baterista acabou de sair — falei.
— Não tem problema — falou ele, sorrindo — Você não é vocalista. Precisa exercitar sua voz. Auditórios são ótimos pra isso.
— Vamos! — falou Shoot — Também preciso exercitar a minha. Saímos em direção ao auditório, que estava vazio, o que era estranho, pois sempre que íamos lá estava cheio de alunos.
— Vai você primeiro — falou Shoot — Vou ficar aqui atrás pra ver se ouço bem a sua voz. Eles se sentaram e eu fui pro palco. Dei um longo suspiro ou acha que é fácil ir ao palco? Comecei fazendo um aquecimento da voz inauditivél aos outros e comecei a cantar.
''Deitada na grama olho pro azul do céu
Imagino o quão longe posso ir
O sonho que tive
Me dizia que um dia eu conheceria você
E que você me levaria por ai
para eu ver a aurora''
— Deu pra ouvir? — indaguei. Auria e Barbie estavam com os olhos brilhando.
— Uhul! — gritou Shoot — Manda ver apaixonada!
—Você vai morrer! — gritei de volta. Shoot riu.
— Da pra ouvir sim — disse ela — Continua a cantar. Eu revirei os lhos e ia ignorar qualquer brincadeira dela se não eu ia me irritar de verdade.
— Então fique quieta — falei. Retomei ao canto.
''O sonho que eu tive me dizia
Que você me levaria por ai
Pra mim ver a neve
Tocar o céu
As nuvens
E talvez o por do sol.

Que lindo sonho eu tive
Que um dia eu veria seu sorriso
Esse sentimento eu nunca tive.
O sonho que eu tive
Me dizia que você me dizia
Que ficaria por mim.

Me dê um abraço apertado
E me diga que isso não foi um sonho
Que ficou por mim
O sonho que eu tive dizia
Que você ficaria aqui.''
— Fim — falei — O que acham? Já que todos da banda menos Alexy e Letícia estavam presentes.
— Uhul! — gritou Shoot, batendo palmas. Então se levantou e veio até o palco.
— Minha vez, minha vez! — falou animada.
— O que vai cantar? — perguntei. Shoot, então, ficou serena. Ela não ficava assim, a não ser que...
— A minha música de ninar — falou calma.
— Tem certeza? — perguntei.
— Sim. Faz tempo que eu não canto — disse e começou a me empurrar — Vai pra lá. Quando eu cheguei, Shoot estava se preparando.
—"Sobre a grama
Fico a olhar
O céu azul ao meu redor
E com o perfume das flores
Lembro de você
Então
Olho pro céu e te vejo
Vejo você a ninar
No seu profundo sono
E de baixo desse céu azul
Fecho os olhos
E vou a sonhar"
Conforme Shoot cantava, seu rosto dava uma leve entristecida.
—"De pé no chão
andando por ai
Em meio as flores
vejo uma que lembra você
Então
Olho pro céu e te vejo
Vejo você a ninar
No seu profundo sono
E de baixo desse céu azul
Fecho os olhos
E vou a sonhar"
Shoot deu uma pausa.
— "Então dorme minha filha
dorme minha linda
Sonha com os anjos
Dorme em paz
Fica em paz
Fica em paz
E vai a sonhar"
   Conforme foi cantando essa parte, Shoot começou a chorar e foi se curvando, até abraçar os joelhos. Então eu me levantei e fui em sua direção.
— Pessoal nos deixem um pouco a sós — falei. Eles foram embora agora eu estava sentada enfrente a Shoot.Porque ela ficou?Vou dizer essa era musica que seu falecido pai costumava cantar para ela. Comecei a afagar sua cabeça — Não fique assim Shoot.Ela levantou a cabeça e eu abracei, agora ela tava se escondendo no meu cabelo — Se você ficar triste assim quem vai me encher?E dizer que estou apaixonada ou tentar me arranjar um namorado?Ela riu — E você não é a roqueira mais louca daqui? Não pode ficar triste assim sabe... E também se você não se levantar e me dar aquele sorriso...Eu acabo com sua raça. Agora ela se acaba de rir, mas ainda escondia o rosto.
— Você tem razão — disse ela secando as lágrimas. Ficamos mais uns minutos no abraço então eu levantei estendendo a mão ela pegou.
— Agora sim essa é a Shoot que eu conheço — falei. Fomos chamar os outros.
— Gente peço desculpas acho que fiquei muito emocionada — falou ela.Eles voltaram e agora era a vez da Libi cantar.Libi foi para o palco. Parecia determinada. Então começou a cantar.Depois que ela terminou, Auria e eu estávamos deslumbradas.
— Gostaram? — perguntou ela.
— Libi se foi demais — falamos Auria e eu ao mesmo tempo. Barbie estava perplexa.
— Nossa isso sim que é emoção — falou ela e batemos palmas. Agora foi  vez de Lysandre.Que como sempre, cantava muito bem.Eu estava olhando pra ele, quando Shoot me cutucou.
— Fecha a boca — disse ela.
— Sabe Shoot eu só estou olhando nada demais de qualquer forma sobre o que eu disse antes para você deleta, pois se continuar a falar besteira... Eu vou ficar uma fera — alertei. Shoot riu e voltamos a ver Lysandre cantar. Depois que Lysandre acabou de cantar, saímos do auditório e fomos pro pátio. Shoot se jogou no banco, Barbie e Libi se sentaram Auria e eu ficamos em pé.
— Bem gente eu vou indo tenho que comprar uns acessórios para os instrumentos, precisam de algum? — pergunta Libi.
— Eu preciso de palhetas e o afinador que estragou — respondeu Armin — Eu vou com você. Os dois saíram para a loja de instrumentos não muito longe dali.
— Nossa essa loja é enorme!  — exclamou Armin.
— Sim é ótima tem de tudo desde palhetas até Fender — disse Libi animada. Adorava tocar violão e lá tinha e todos os tipos.
— Ha ha ha um verdadeiro paraíso para músicos — disse ele. E começou a escolher os acessórios, Libi também. Depois de acharam tudo o que precisavam resolveram ir ao restaurante.
— Você gosta de fazer o que? — indagou ela. Quando as batas fritas chegaram.
— Gosto de tocar baixo, ficar em lugares calmos, nada de mais — falou ele, pegando uma batata. Libi riu.
— Ser irmão do Alexis não deve ajudar muito, então, já que ele sempre ta fazendo bagunça com as outras — disse ela.
— Parece uma criança — falou ele, e riu.
— Mas é bom pessoas assim né? Eles nos animam sempre — disse Libi.
— Verdade brigamos, mas não vivemos sem eles — falou Armin rindo — E você gosta do que?
— Ah... Eu gosto de  muitas coisas como musica é claro, animais e conhecer novas culturas sabe a oriental, ocidental quando se fala na oriental só vem o Japão mas tem várias outras eu gosto muito de pesquisar e tentar entender elas.
— Incrível — disse ele, com um sorriso sereno. Libi deu um sorriso caloroso pra Armin.Ele, olhando ela sorrir daquele jeito, ficou espantado em como ela era bonita.Armin cobriu o rosto, pois estava corado. Depois disso eles continuaram a conversar até altas horas e depois foram para casa, mas eles descobriram que tinham muito em comum.

PTC
~le Shoot suspira~
— Esse cap... Tão romantico... Tão...
— Tedioso.
— Você não é humana!
~le Shoot mostra lingua pra Caroll~
— Você tem que parar de fazer isso!
— Não ouço nada!
~le Shoot tapa orelhas~

Música 12: Letra
 

  Tinha acabado de chegar à escola, mas estava com muito sono.
— Que foi Shoot? — perguntou Caroll, se aproximando.
— Passei a noite praticando — falei e bocejei.
  A aula passou e deu o intervalo. Ainda bem, eu estava quase dormindo na aula de história. Enquanto saímos, avistei Libi, que estava toda alegre.
— Paixão. Muda o humor de uma mulher — falei, quando cheguei perto de Libi, afinal eu estava com sono, não morta.
— Bom dia pra vocês — disse-me, sem se importar com a brincadeira. Olhei pra ela e olhei pra Caroll.
— Viu? — falei, apontando pra Libi, mas, ainda, olhando pra ela — Você deveria ser assim: apaixonada e de bem com a vida.
— Do que está falando?Eu sou apaixonada pela musica e pelo Fender, além do mais eu sou sim de bem com a vida — disse ela sem nenhuma alteração.
— Sei — falei — Então música explica sua paixão por um certo alguém?
— Claro que sim como eu viveria sem o Fender!Sem ele eu não descobriria a música — falou ela.* Além do mais meu pai me ensinou a tocar foram ótimos momentos*
— Ok — falei — Então, o que você acha das pessoas que beijam suas Fenders?
— Loucura! O Fender se toca, se bem que tem gente que beijaria — disse ela perplexa — Tem louco pra tudo.
— É. Tem até louco pra dar nome em suas Fenders. Um nome que eu já vi começava com "L".
— Ha ha ha muito engraçada já pensou em ser comediante?Além de que eu vou ensaiar, temos menos de uma semana tenho que praticar a letra — disse ela indo embora.
— Se não vai comer? — perguntou Letícia.
— Não to sem fome — disse ela.
— Ah. O amor é lindo — falei. Caroll deu uma leve parada, mas, sem olhar pra trás, seguiu seu caminho.Eu ria e fomos pra uma lanchonete aqui perto.
— O que vão querer? — perguntei, enquanto se sentavam.
— Sanduiches e sucos naturais — disseram juntas. Os garotos chegam para comer também.
Caroll se sentou no puff e pegou a letra começando a praticar se concentrando, quando tocava o Fender ou praticava uma canção meio que se desligava.Depois que peguei os lanches, fui pra mesa.
— Pra que tudo isso? — perguntou Auria — Só pedimos lanches naturais.
— E aqui estão? — falei, entregando os lanches — E esses outros três são meus.
— Meu Deus — falou Libi — Pra onde vai essa comida toda.
— Pro estomago — falei. Elas riram e começaram a comer seus lanches.Olhei, então pros garotos que estavam chagando com seus lanches.
— Você fala de mim, mas esses ai, são uns cavalos — falei, olhando a pilha de lanches ali.
— Precisamos comer né? — falou Castiel — Afinal, onde esta o Lysandre? — perguntei e olhei pra Castiel. Castiel me deu uma piscadela.Eu já imaginava onde ele estaria.Caroll esta ensaiando e nem ouve Lysandre entrar.
— Caroll? — fala ele, chegando perto dela.
— Ai! — exclama ela — Ah, Lysandre. Nem vi você entrar. Se sente ai — falou sorrindo. E voltou para letra balançou a cabeça em negativa — Acho que ficou doce demais — murmurou lembrando-se do que Shoot tinha dito. Lysandre se sentou em um puff e ficou de frente pra Caroll que estava olhando pro seu baixo, ele pigarreou.
— Me desculpe por aquela noite — falou ele, quando recebeu atenção de Caroll que desviou o rosto, dando uma leve corada ao lembrar-se do beijo.
— N-Não foi nada — falou ela. Lysandre a estava olhando.
— Na verdade — começou ele — Não me arrependo de ter te beijado. Eu estou apaixonado por você e esse sentimento me fez fazer aquilo. E, se quer saber, fiquei muito feliz. Realmente feliz.Conforme Lysandre ia falando, Caroll foi corando mais.
— Não sei o que te dizer — falou Caroll, se levantando e olhando para ele — Eu... Eu estou realmente confusa com tudo isso. Primeiro: você nem falava muito. Segundo: quase não demonstrava suas emoções. Agora fico sabendo que você gosta de mim faz um tempo, e não é só isso: você me beijou. Contribui mais ainda com essa confusão. Sinceramente, eu tenho que colocar minha cabeça em ordem, e agora não é um bom momento, por causa do festival e tudo mais. Quando Caroll parou, percebeu que estava sem fôlego.Lysandre olhou pra ela e sorriu.
— Não estou esperando uma resposta agora — disse se levantando — Só queria deixar tudo claro. Lysandre andou em direção a Caroll.
— Não quero te pressionar — disse e abraçou-a. Caroll não sabia o que fazer. Estava se sentindo muito quente. Mas os braços de Lysandre estavam ao seu redor e não pareciam ter a ideia de sair tão cedo.Inexplicavelmente, Caroll colocou seus braços ao redor de Lysandre também, o que a fez corar mais.Eu estava chegando perto da sala.Havia acabado de comer primeiro, apesar de eu ter pego mais lanches.Eu queria ensaiar um pouco, antes de ir pra aula.Então abri a porta de nossa sala e...Lysandre e Caroll estavam abraçados!
— Uou! — exclamei — Desculpe interromper. Estava quase fechando a porta.
— N-Não interrompeu nada — falou Caroll, muito vermelha, só pra constar, saindo dos braços de Lysandre — Fique. Entrei de novo e vi que Lysandre me olhava de modo acusador."Interrompeu sim", dizia aquele olhar.Dei um sorriso de desculpas e me sentei em um puff.
— Sorte que eu peguei vocês no flagra — falei — Imagina se outra pessoa tivesse visto. Ia ser uma confusão e iríamos ter que explicar tudo. Caroll ainda estava corada, mas não disse nada.
— Melhor se acalmar, eu sai e elas estavam terminado de comer e isso foi há dez minutos — falei.
— Eu estou calma — disse ela voltando a se sentar no puff. Eu lancei um olhar a Lysandre de ''O que aconteceu?'' recebendo um de ''Depois eu digo''.
— Bem vamos ensaiar — falei. E ouvi as meninas chegarem.
— Oi gente — disse Barbie, ao entrar — O que ficaram fazendo?
— Sabe — comecei — Nada de mais. Né?
— Sim Shoot apenas conversando e ensaiando — falou Caroll dando de ombros e continuando a rever a letra.
— Vou indo meninas — disse Lysandre.
— Tchau Lysandre — falou Caroll e eu. Começamos o ensaio Libi foi ver sua banda estávamos todas concentradas. Pouco tempo depois, o sinal bateu e voltamos pra sala.O resto da aula passou rápido.Voltamos pro ensaio e eu acabei lembrando que ontem Letícia tinha saído e ''coincidentemente'' Alexy também resolvi perguntar o que aconteceu.
— E ai, Alexy?— perguntei — O que fez de bom ontem depois de sair da escola?
— Saí com a Letícia fomos fazer compras — disse ele com um sorriso. Letícia corou e Barbie e Caroll já seguravam o riso.
— Eu não sabia que Letícia gostava de ir às compras — provocou Barbie.
— Eu vivo a chamando ela nunca vai — completou Auria. Libi revirou os olhos e Letícia corou mais.
— Ai, Letícia — falei — Já sei, já sei. Só compras. Letícia ainda estava meio corada.
— Vamos ensaiar ok!Deixa ela se divertir... — disse Barbie.
— Isso mesmo vamos — disse Libi já que tinha ensaiado muito com suas amigas.
O ensaio foi muito intenso, pois estávamos tentando recuperar o tempo perdido.
— Gente, vamos acabar por hoje? — perguntei preguiçosa — To cansadinha.
— Shoot o fim de semana tá manhã é sexta — disse Caroll.
— Verdade, mas eu também cansei — falou Auria.
— Decidam-se, se quiserem ir tudo bem, mas amanhã pegamos no pesado — falou ela novamente.
— Eu quero nanar — falou Barbie. Caroll fez que não com a cabeça, mas arrumou suas coisas.Como eu estava com pressa saí rapidinho.
— Até mais, gente! — gritei do corredor. Fui pra casa jantei junto a minha mãe conversamos um pouco depois apaguei.

PTC
~ Le Caroll chega e vê Shoot dormindo na mesa~
Solta um sorriso travesso, pega uma canetinha preta e vermelha. Começa a fazer um nariz de palhaço em Shoot, depois umas lágrimas e um bigode.E sai da sala. Shoot acorda e vê seu reflexo na vidro e grita:
— Carooooooooooooooooooooooll !

 
 
Música 13 :Impasse

PTC
~le Shoot entra na sala e encontra Caroll~
— Foi você que fez isso.
~le Shoot aponta pro rosto e Caroll ri~
— Foi mesmo. E dai?
~le Shoot limpa o rosto~
— Você vai ver
~le Shoot pega bochechas~
— Ai isso dói.Shoot solta um sorriso perveso.

   Acordei cansada ainda em pensar que hoje tem outro ensaio intensivo. Quando cheguei na escola todos estavam reunidos.
— Ai, que sono. — falei. Olhei pros garotos que estavam sentados ali.
— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntei, ainda com sono.
— Também é um prazer te ver, Shoot — falou Castiel, irônico. Caroll revirou os olhos.
— Vão ensaiar com a gente — falou Letícia.
— Isso ta virando perseguição — falei, brincando.
— Vamos indo hoje é intensivo — disse Caroll.
— Sério?Ahh...— disse Auria comendo chocolate.
— Não e muito cedo pra isso? — pergunta Libi a ela.
— Nem — diz Auria. Pegamos os instrumentos e ficamos meio ''Como vai ficar o ensaio?
— Como vai ficar? — pergunta Barbie.
— Podíamos ir por partes — começa Castiel — Vamos fazer algo ''individual''.
— Hum... Tipo os guitarristas ensaiam juntos, ai os bateristas, baixistas etc. — diz Armin.
— Mas temos uma baixista que também é vocalista — diz Shoot — E eu às vezes canto também.
— Vamos primeiro pelos instrumentos, depois as vozes — diz Leigh.
— Gostei — fala Alexy animado chegando e abraçando Auria e Letícia que corou. Acho que as compras tinha sido emocionantes.
— Então quem vai primeiro? — perguntei.
— Vamos nós — disse Alexy — Os tecladistas. Nós sentamos e deixamos que ensaiassem enquanto isso íamos afinando as cordas, arrumando palhetas, fazendo aquecimento vocal e etc.Estavamos acabando de fazer os aquecimentos e eles, de tocarem.
— Então o que acham? — perguntou Alexy, quando terminaram.Eu bati palmas.
— Ótimo — falei sorrindo — Quem é o próximo?
— É nós — falou Letícia. Ela e Leigh foram para os seus lugares e começaram tocar eram ótimos. Em seguida os guitarristas.
— Vou mostrar como se toca — diz Castiel.
— Nos seus sonhos ruivo — falei.
— Não se preocupem eu vou dar uma banho em vocês — disse Barbie.
— Comecem logo encrenqueiros — fala Letícia.
— Vamos gente — diz Libi. Que estava adorando o ensaio ela faria uma participação nos vocais.Auria comia chocolate novamente e conversava com Alexy e Letícia.
— É pra hoje — disse Caroll.
— Por que os guitarristas são sempre os encrenqueiros? — perguntou Lysandre.
— Então, ruivo, prepare-se — falei e passei as palhetas nas cordas.Castiel sorriu e fez o mesmo.Em seguida Barbie.Então começamos a tocar alguma música, até que acabamos com a mesma.Nosso ensaio acabou e foi à vez dos baixistas.
— Nossa vez! — disse Armin.Caroll e Armin começaram deslizando a palhetas pelas cordas do baixo dava pra ver que eles tinham tons diferentes no entanto eram sincronizados e muitos bons, terminaram e voltaram aos seus lugares.
— Sabe Lysandre você perguntou sobre nós guitarristas sermos encrenqueiros nè? — diz Castiel. Piscando para mim e Barbie.
— Sim por quê? — fala Lysandre.
— A resposta é simples, é porque os baixistas não aguentam som — fala Castiel,piscando para mim e Barbie.
— Finalmente concordamos em algo — falei.
— Sério os guitarristas são a alma da música — diz Barbie. Caroll e Armin nos fuzilaram com o olhar.
— Eita ferró — ouvi de Auria e Alexy.
— Ha ha ha Boa piada Castiel já pensou em ser palhaço? — fala Armin.
— Ora não precisam ficar bravos é só... — diz Barbie.
— A verdade — interrompo e provoca mais.
— Se você se garante tanto porque não toca? — diz Caroll me entregando o Fender.
— Vish...Ela tá brava — murmurou Libi a Letícia.
— Eles tão brincando com fogo — ouvi Letícia falar.
— Quer saber me dê o Gibson — fala Caroll e pisca para Armin. Seu olhar era de uma empolgação incrível.Todos se fixaram nela.Lysandre olhou curioso.
— Não me diga que pretende tocar? — indago incrédula. Eu nunca ouvi falar que ela tocou uma guitarra antes. Ela fez que sim e eu entreguei ela pegou o foi para o lugar de antes.Parecia analisar as cordas balançou um pouco.
— Ok — fala ela.*Caramba isso aqui pesa como Shoot aguenta ficar por tanto tempo?E esses ''pescoço'' é muito largo* Ela deslizou a palheta pelas cordas e começou a tocar uma música muito parecida com ''Satisfaction ''. Castiel e eu olhamos com uma cara de ''Como fez isso?'' Lysandre sorriu — Armin sabe por que os baixistas são calmos?
— Deve ser por que nos garantimos nos dois — responde ele. Caroll me entregou a guitarra e bateu na mão de Armin com um sorriso de ''Bem feito''Agora a coisa tinha ficado séria.
— Já que é assim, me passe o baixo — falei, me recuperando. Caroll semicerrou os olhos.
— Você não sabe tocar — disse ela.
— Eu só conheço um baixista que é bom. Johnny Griparic — falei sorrindo — Eu sei um pouco, já que você às vezes dormia direto em casa e levava o baixo.Quando peguei o baixo toquei alguma coisa simples dele.
— Guitarristas são tão preparados quanto baixistas —falei, ainda dedilhando o baixo — Que tal isto?Então, comecei a tocar o baixo como se fosse uma guitarra. Claro que era mais difícil, mas não impossível. Depois que me acostumei, o som até que ficou legal, mas Brush With The Blues ficava bem melhor na guitarra.
— Nada mau, mas... Me mostre o seu Pizzicato — falou Armin.
— Qual você quer? — perguntei — Do modo como tocam em jazz ou nas orquestras?
— Fica a sua escolha — responde atento.Caroll fez uma cara de ''Por favor não maltrate o Fender'' Toquei Pizzicato como os das orquestras, já que era mais simples. Eu só tocava baixo quando a Caroll dormia lá em casa. Depois de ela dormir, é claro.
— Quando foi que você aprendeu? — perguntou Caroll.
— Quando você dorme lá em casa, depois que você está roncando faz um tempo, eu pego seu baixo e fico dando umas dedilhadas — falei, parando de tocar.
— Então é por isso que às vezes ele estava desafinado! — exclamou ela — E eu não ronco!Nós rimos.
— De qualquer jeito, guitarristas e baixistas são bons, mas — começou Castiel. — guitarristas são melhores, e fim de papo.
— Se acha — disse Armin.
— Pode me devolver minha Gibson? — perguntei.
— Claro — falou — Então me devolve meu Fender.Então, trocamos os instrumentos.
— Me acompanha? — perguntei, começando a tocar Call Me When You're Sober.
— Claro — disse ela, tocando também.E ficamos ali. Eu e ela.
— Chega, né ? — falei rindo — Ainda tem os vocalistas.
— Sim, mas antes eu vou falar a verdade aqui... Não tem como os guitarristas serem melhor que baixistas — começou ela e eu a fuzilei com o olhar — Nem como baixistas serem melhor que guitarristas, por que são instrumentos diferentes, além do mais não existe banda só com o guitarrista ou só com o baixistas certo?Eu topei isso pra fazer os senhores comerem poeira... Vamos ensaiar. Ela olhou a hora parecia que tinha que fazer algo.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntei, percebendo seu olhar.
— Bem vou encontrar com meu pai — respondeu — Mas vamos continuar tenho tempo.O pai de Caroll era meu padrinho. Fazia tempo que eu não o via.
— Sério? — perguntei, animada — Manda um abraço pra ele.Eu, Caroll, Libi e Lysandre nos reunimos ali em frente.
— Juntos — responde ela — Ou em divisões.
— Vamos cantar juntos. Depois vai um de cada vez — falou Caroll.
— Vamos cantar um daqueles coros? — perguntei.
— Pode ser que tal Boom Boom Pow? — sugeri. Eles acentiram e começamos a cantar juntos em seguida foi minha vez solo eu cantei Moster de Skillet , Libi cantou Smile , Caroll cantou Love Story de Taylor S. e Lysandre Viva lá Vida. Quando acabou Caroll se arrumou pra ir embora.
— Shoot leva meu baixo depois eu pego na sua casa — disse ela — Pessoal vou indo. E quando tava quase saindo olhou pra mim e disse: — Se for praticar não deixe tão desafinado. Eu joguei uma almofada nela, mas já tinha ido embora rindo.Caroll saiu e eu fiquei olhando a porta.
— O mundo da lua é legal? — perguntou Letícia, passando a mão em frente ao meu rosto.
— Ah. Vamos ensaiar — falei — Já que a Caroll saiu, você toca com a gente Armin?
— Claro — disse ele.Acho que também faz um bom tempo que Caroll não vê o padrinho.Estou curiosa pra saber como vai ser. Caroll foi direto pro salão de beleza, aí vocês perguntam: Pra que isso ela não vai ver o pai? Eu digo que o meu padrinho é uma pessoa culta e de status, como sua filha ela deveria andar sempre paty né?Mas isso não acontece na verdade ele prefere deixar ser como quer. Mas ela gosta de ficar apresentável quando sai com ele. Isso o agrada. Depois que Caroll saiu do salão, foi vê-lo.
— Oi pai! — disse ela o abraçando. Ele era alto tinha cabelos negros e olhos castanhos vestia um terno.
— Oi Caroll como vai minha filha? — pergunta.
— Estou bem e você como está?
— Vou muito bem agora vamos passear?
— Claro onde?
— Ao parque!
— Mas você está de terno... — falou ele riu.Foram pro parque natural que ficava no centro da cidade.O pai dela alugou duas bicicletas — Essa eu quero ver,você andando de bicicleta e ainda de terno?
— Quando eu era jovem era um ótimo ciclista — falou ele num tom de brincadeira.
— Tá bom, mas se demorar muito fica pra trás — avisou. Ela saiu em primeiro e não é que meu padrinho acompanhou?Ficaram assim por um bom tempo depois foram jantar em um restaurante bem pequeno e aconchegante. Como eu disse ele pode ser culto, mas adora fazer coisas simples. Fizeram o pedido e começaram a conversar.
— Faz tempo que não vemos em?Eu sei que esse final de semana passaríamos juntos, mas é o meu aniversário de casamento e não poderei ficar — disse em um tom sério.Caroll ficou triste mas escondeu como sempre.
— Tudo bem, mas vai ao festival? — indaga ela.
— Claro acha que perderia minha filha cantando em uma banda de rock? — disse ele com um sorriso.
— Pra você ver como eu to chique em? A propósito Shoot lhe mandou um abraço.
— Aquela roqueira?Como tá?
— Ótima e bem animada como sempre
— Fala que eu mandei um beijo.Depois disso continuaram a conversa quando anoiteceu ele a deixou em casa mas antes de ir deu um beijo na testa.Quando ficou sozinha em frente à casa tava triste eles não se via a um tempão e nem o final de semana ele ficaria com ela, sentiu que ia chorar mas ''engoliu'' ficou andando de um lado pro outro por um dez minutos deu um longo suspiro antes de entrar se Isabela percebesse ficaria preocupada.
— Oi Caroll como foi? — pergunta Isabela.
— A mãe foi ótimo já jantou?
— Sim, mas e ai onde foram?
— No parque e no restaurante de comida caseira.
— Amanhã onde vão?
— Bem ele teve um compromisso e não vai dar, mas ele vai ao festival.
— Entendo.
— Vou tomar um banho e cair na cama hoje o dia foi cheio tivemos um ensaio pesado e tudo. Boa noite.
—Boa noite filha.Tomou o banho e caiu na cama ficou pensando em muitas coisas do passado e sentiu muitas saudades do pai, queria conversar com a Shoot mas ela poderia lembrar do pai e com sua mãe estava fora de questão, depois de muito tempo dormiu.Achei que Caroll fosse me ligar depois do encontro com o padrinho, mas fiquei esperando em vão.No fim, acabei dormindo. Depois falaria com ela.


PTC
~le Shoot acaba de narrar~
— Já acabou Finalmente! Que demora.
~le Shoot olha pra Caroll.~
— Você é muito chata!
~le Caroll fica ultrajada~
— Você que é!
~le Shoot ri~
— De qualquer jeito, vou ter minha vingança. Olha isso.
~le Shoot da o celular para Caroll~
— Que isso!?! Quando foi que tirou essa foto!?
~le Caroll super corada com a foto~
— Eu invadi o vestiario, muahahaha.
~le Caroll fica sem resposta vendo a foto e Shoot ri~





Música 14: Tudo bem
PTC
~le Shoot de bem com a vida~
— Cadê a Caroll? Carooooooll!?
~le Caroll aparece~
— Não grita! To aqui!
~le Shoot olha pra cadeira com Caroll brava~
— Own... que fofula. Ta bavinha.
~le Shoot abraça Caroll~
— Deixa eu narrar!!

    Hoje é sabádo e eu não tenho nada pra fazer. Levantei e desci pro café com minha mãe conversamos um pouco. Eu fui pro banho bem longo, vesti um vestido roxo de alças finas franzindo no busto e com três pequenos botões era soltinho e um pouco acima do joelho foi Shoot que me deu no ultimo aniversario eu nunca fui fã de vestido, mas esse era bonito, calcei uma rasteirinha, coloquei a correntinha de ouro com uma nota musical clave de sol foram meus pais que me deram a muito tempo e brinquinhos meu cabelo em um rabo-de-cavalo deixando apenas a franja livre e os fios que teimavam em ficar soltos.Liguei pra Shoot.
— Oi — falei
— Oi — disse ela.
— Vou ai buscar o baixo.
— Mas hoje não vai sair com o padrinho?
— Não ele teve que cancela.
— Ah...Tá tudo bem.
— Tudo bem.Desliguei e fui andando até a casa dela minha mãe tinha que sair também.Enquanto me aproximava da casa de Shoot, percebi que ela me esperava, mas não estava com meu baixo.
— Waa...Ficou tão fofa! — disse, quando cheguei perto dela.Shoot havia feito uma trança lateral em seu cabelo longo, deixando a trança meio desarrumada, parecendo mais natural. Estava com uma camiseta que dizia "I Love Guitars", que era toda colorida, com um short desfiado e um All Star vermelho.
— Nossa! Que produção — falei — Onde vai assim?Shoot me pegou pelo braço.
— Sair com minha amiga — falou ela, sorrindo
— Sair comigo? E pra onde iriamos? — peguntei.
— Temos várias opções como cinema,parque de diversão, a pracinha, patinção — respondia ela — Qual vai querer?
— Você que escolhe — respondi.Ela me encarou e eu sorri — Hoje eu deixo tudo por sua conta.
— Yeah! — exclamou ela — Vamos pra pracinha. Lá abriu um novo centro de jogos. Depois pra patinação e cinema mais tarde!Eu ri. Que animação.
  Meu Deus, que pique! — falei e ela me arrastou para a pracinha. Tava bem diferente tinha jogos de todo tipo como Guitar Hero, aquele de dança, tiro ao alvo... — Nossa tá bem diferente mesmo.
— Se viu?Ah vamos no Guitar — falou.
— Vamos tomar um sorvete? — perguntou ela, quando sentamos em um banco dali. — O que você quer? Eu vou buscar.
— De chocolate — respondi. Ela saiu e eu fiquei sentada esperando e pensando em um montão de coisa dando um nó na cabeça.Quando Shoot voltou, estava acomapanhada. Alexy e Armin vinham com ela.
— Aqui — disse, entragando o sorvete — De chocolate pra você e de baunilha pra mim.
— Valeu...Dá onde vocês vieram?— indaguei.
— Eu tava a fim de me divertir — disse Alexy.
— E me trouxe junto — completou Armin.
— Ai, ai. — falou Shoot — A boa relação entre irmãos. Que coisa linda. Nós rimos.
— Então, o que vão fazer agora? — perguntou Alexy.
— A Shoot já me arrastou pra todos os jogos — falei — Estamos indo patinar.
— Podemos ir também - pergunta Alexis, animado.
— Claro! — responde Shoot, animada também.Os dois eram os mais animados do grupo. Sempre fazendo brincadeiras e tudo mais. Shoot mora aqui desde pequena, então conhece todo mundo.Fomos patinar e lá encotramos mais gente.
— Oi Castiel — gritou Shoot. Que tava parado lá parecia esperar alguém.
— Oi garota — disse ele.
— O que faz? — perguntou Alexy.
— Tô esperando o pessoal. Enquanto isso Alexy dava voltas e voltas em Shoot, era muito engraçado.Armin revirou os olhos e o irmão veio ao seu lado.
— Vamos nos animar — dizia.
— Acho que estamos animados mas... — falei.
— Vocês são elétricos — completou Armin rindo.
— Ligados 24 horas! — exclamou Shoot, levantando um braço.
— Issae!! — exclamou Alexis junto.Nós rimos.
— Quem esta esperando? — perguntou Armin a Castiel.
— Lysandre, Leigh, o de sempre — falou dando de ombros.
— Olha — começou Shoot — Tenho necessidade de gastar minha energia então já vou começar a andar .
— Eu vou com você — falou Alexy.Então Alexy colocou o braço no ombro de Shoot e ela acima de sua cintura e sairam pulando e cantando. Sempre faziam isso.De onde eu estava dava pra ver Shoot e Alexy.Colocaram os patins e foram andar. Shoot era boa, mas deu um tropeço que se tornou um tombo colossalmente engraçado. Depois que se recuperou, se ajoelhou e começou a rir. Alexy também ria.Eu também ri. Alexy ajudou Shoot a se levantar e ficaram andando e, mesmo que tivesse acabado de sofrer um tombo daqueles, Shoot não diminuiu a velocidade.Ficamos esperando até que chegaram.
— Ela não se acalma né? — pergunta Castiel.
— Nunca se ela se acalmar prepare-se ela não vai está bem — respondi e ele deu um meio sorriso — Ah mais é assim que ela é sabe o animo de todo mundo, se pode esta ''depre'', mas a Shoot te anima de uma maneira incrivél.E agoro temos o Alexy também dose dupla. Eu tava rindo.Ao ver Alexy cair e Shoot tentando segura-lo cair por cima.
— Oi gente — cumprimentou Lysandre, ao chegar.
— E ai? — falou Leigh.Como já haviam chegado, fomos colocar os patins.Quando entrei, Shoot, que estava meio longe, me deu um oi e veio correndo em minha direção.Mesmo que ela tenha diminuido a velocidade quando foi chegando perto de mim, ainda assim, o imapacto quase nos fez cair.
— Ha ha ha  Calma menina — falei.
— Foi mau não achei o freio — disse ela rindo.
— O que se anda bebendo? — perguntei rindo.
— Nadinha, vamos apostar uma corrida? — pergunta ela.
— Ah tá você tá toda desequilibrada hoje vai acabar caindo — respondi.
— Que isso se eu cair você me segura — fala.
— Me jogando a bomba em?Espertinha — falei — Tudo bem vamos indo. Disparamos para o outro lado do ring, meus movimentos eram mais curtos do que o de Shoot,pois eu tava de vestido.Quando chegou perto da ''parede'' do outro lado eu virei o corpo e parei Shoot passou por mim mas eu puxei sua mão ela ia bater na parede — Meu Deus cuidado. Voltamos pra onde estava os garotos.
— Não disse que você me segurava — falou ela rindo.Eu revirei os olhos — Vamos gente vão ficar parados aí? E saiu patinando outra vez, mas agora Castiel tava junto seguido por Leigh e Armin. Depois de um certo tempo Castiel e Shoot estavam lá na frente não me perguntei como aconteceu, mas ele caiu por cima dela. Eu levei um susto e disparei para onde ela estava chegando lá vi que os dois estavam corados, pois os rostos estavam muito próximos.Eu fiquei na minha já que estavam bem, nem me viram, eu sai de mancinho.
— É você está bem? — pergunta Castiel.
— Sim, sim — responde Shoot ainda corada. Ficaram um tempo assim até que Castiel saiu de cima dela e a levantou a levando junto.
— Meu Deus. Acho que ser alto é assim é meio ruim pra essas coisas — falou Shoot, ainda corada.
— Eu tropecei — disse ele, dando de ombros. Eles voltaram para onde estavamos. Eu segurava o riso então meu rosto tava virado.
— O que foi Caroll? — pergunta Shoot.
— Nada não. — falei querendo rir.
— Vamos pro cinema? — pergunta Leigh — Tá tendo um filme de terror ótimo.
— Wow boa idéia — diz Alexy.
— Sim vamos indo — diz Shoot já me puxando. Chegando lá a sala tava quase vazia. Eu me sentei lá no fundo.Vi que Shoot, equanto entrava com pipoca, doces e refrigerante, franzir a cara ao me ver no fundo. Ela gostava de ficar na frente e ter a emoção do terror. Geralmente ela dava risada se o filme fosse fraco. Eu dei um sorriso pra ela e foi para seu lugar na frente. Eu sentei duas fileiras atrás dela Alexy e Armin estavam na fileira de trás junto com Leigh, Lysandre ao meu lado e Castiel ao lado de Shoot. Eu não gostava de ficar muito na frente, mas era de terror em 3D melhor sentar no ''claro''.Estavam passando Sexta-Feira 13 parte 1 em 3D.                                                                                                                  
   Em uma das cenas que o Jason estava matando espetacularmente alguma pessoa, vi Shoot levantava os braços. Devia estar achando o filme bom.Essa louca, quando eu vi ele arrancando a cabeça do homem levei a mão a boca não dava medo, mas causava uns arrepios sinistros sem falar que tinha esfriado e eu tava com frio.Shoot e Castiel as vezes conversavam pareciam se divertir juntos bem eles tinham muito em comum.
— Você gosta desses filmes assim? — perguntou ele, bricalhão — Não parece uma garota.
— Ei! — falou ela, dando um tapinha no ombro dele — O que queria que eu fizesse "Ai! Que filme horrível" Eles riram. Foi só ela falar isso e nós ouvimos uma garota gritar a mesma coisa a voz dela era tão mais tão fresca que mesmo eu não me aguentei e ri tava quase chorando de tanto rir e eu vi que Shoot tava igual, pois se virou pra mim e disse: — ''Ai que filme horrível'' — com uma voz fresca.
— ''Alguém desliga isso'' — imitei a voz ainda rindo.Nós rimos e a garota que tinha falado antes tava olhando a gente com um olhar mortal.Shoot deu um olazinho pra ela ainda rindo.A garota ficou ultrajada e se virou.Quando ela se virou, Shoot fez algumas caretas pra ela e eu ri mais. Ela até imitou uma paty. Voltamos a asistir o filme os outros meio que olhavam:Quem é essas loucas? Castiel ainda ria como uma criança era muito engraçado ele, Shoot os dois OMG era demais, também pude ouvir o riso de Alexy, Lysandre me fitava.Ainda estava com o ar divertido quando voltamos a ver o filme.Castiel e Shoot ainda conversavam. O filme era pra assustar, mas tava tendo o efeito contrário me dei conta que o chocolate tinha acabado me levantei meio abaixada fui na fileira de Shoo e perguntei:
— Querem alguma coisa?
— Traz um doce — responde ela — E você Castiel?
— Um refri. Voltei pra minha fileira para perguntar ao Lysandre se queria algo.
   No fim, eu estava comprando doces, 3 refrigerantes e pipoca.Voltei pra sala, depois de ficar em uma fila, e entreguei as coisas a cada um.Todos menos Lysandre e Armin não quiseram nada voltei ao meu lugar foi só eu sentar e tudo ficar no breu.
— O que aconteceu? — gritou Shoot.
— Deve ser um apagão — diz Castiel. Minutos depois ouvi-se a voz do homem.
— Pessoal caiu a energia, por favor permaneçam dentro das salas de cinema ou vão a bilheteria pegar o dinheiro de volta.
— Vish vamos embora? — pergunta Alexy.
— Eu vou e vocês? — pergunta Leigh.
— Eu paguei pelo filme, vou ficar! — falou Shoot.
— Eu fico também — falou Castiel.
— Se é assim eu vou esperar isso deve demorar uns 20 minutos por causa do gerador — falei.No fim, ficamos eu, Lysandre, Shoot e Castiel dentro da sala.
— Que breu — sussurei.
— Verdade — disse Lysandre.
— Ah gente que chatisse — reclama Shoot.Ouvi ela se levantar.
— Ficar andando no escuro...Cuidado pra não cair —falei. Foi quando ouvi um back.
— Ah, droga — ouvi Shoot dizer — Isso é maldição! Não pode ser! Hoje tá demais.Castiel riu.
— Eu te ajudo — falou e ouvi se levantar também.A luz voltou e vimos Shoot estava sendo lavantada por Castiel. Estava apoiada nos braços de Castiel de um jeito que o rosto deles estavam muito próximos, com seus lábios se enconstando levemente.Os dois estavam de um vermelho cereja.Eles se olharam um pouco pareceu custa ele solta-la e ela se soltar devagar ela a pôs no chão e voltaram aos seus lugares constrangidos.Lysandre eu nos viramos um pro outro como se não tivessímos visto nada.A luz apagou novamente mas agora o filme começava.Assistimos o filme e já era tarde quando acabou Castiel levou Shoot até em casa eu fui com Lysandre pois não queriamos nos meter entre eles.Quando fui pra cama me lembrei que tinha deixado baixo com Shoot.

PTC
~le Shoot ainda rindo de Caroll~
— Você é horrivel!
— Fala sério! Eu sei que você gostou!
~le Caroll fica vermelha~
— Por que eu gostaria de uma coisa dessas!
~le Shoot da sorriso malicioso~
— Vou te dizer: é o seu b....
~le Caroll da um tapa na cabeça de Shoot~
— Cala a boca!!


Música 15: Pré- Festival

PTC
~le Caroll e Shoot conversando~
~le Caroll recebe mensagem e cora~
— Quem mandou?
— Barbie.
— Mentira deixa eu ver ~Shoot tenta pegar o celular~
— Nem pense nisso....

   Domingo de manhã faltam seis dias por festival, recebi uma mensagem da Shoot me pedindo para encontra-lá,quando cheguei na casa dela todas estavam reunidas.
— Perdi alguma coisa? — indaguei.
— Temos uma novidade — anuncia Shoot.
— Qual? — perguntei.
— Bem meus pais tem uma festa de um pequeno desfile para a inauguração de uma nova loja e eles precisam de uma banda para tocar, então eu sugeri R.Roses — disse Barbie.
— Seria como um treinamento antes do show — fala Letícia.
— Todas concordamos. só falta você — diz Auria.
— Sério?Nossa que demais claro que eu topo — falei — Vai ser que dia?
— Hoje — diz Auria.
— M-Mas temos que repassar músicas,ensaiar e tudo mais — disparei.
— Calma aí, eu sei de tudo isso, mas é uma grande chance e mais tarde vamos ver o local do shoot — disse Shoot.
— E não se preocupe com o figurino já que vamos vestir o da nova coleção dos meus pais — falou Barbie.
— Ok mas tenho que pedir permissão a minha mãe — falei.
— Eu liguei pra ela e tudo bem com a condição de tirarmos uma foto pra ela — disse Shoot.
— Já que está tudo resolvido vamos pra casa da Barbie — falou Letícia. Fomos pra lá a casa dela era enorme, ela nos levou direto pra um''estúdio'' cheio de roupas, sapatos, bolsas etc.
— Aqui é onde fica as vestimentas das coleções — disse a mãe dela chegando — Estou muito feliz que vocês irão fazer o show.
— Nós agradecemos — falou Shoot.
— Aqui eu escolhi as roupas da nova coleção para vocês usarem tomara que gostem — falou ela.
— Vamos fazer tipo um mini-desfile com as roupas? — perguntou Shoot, animada.
— Não — falei — Não sei desfilar.
— Você é má — disse ela —É só vestir a roupar e vir andando de um jeito bonitinho, já que é só entre a gente.
— Temos que nos preparar Shoot — diz Barbie.
— Exato — fala Letícia.
— Como? — pergunta Auria.
— Nós iremos para a loja só depois de almoço, por enquanto podemos repassar a letra ou relaxarmos — sugeri Barbie.
— Eu vou dar uma volta então — falei.
— Eu vou junto — disse Shoot.
— Ah gente toma, tem dois convites dê pra alguém que querem convidar — disse Barbie.Entregou uns convites que eram roxos em vários tons com letras prateadas.
— O que vão fazer? — pergunta Shoot.
— Aproveitar a piscina da Barbie — disseram em coro.Shoot  e eu saimos de lá e começamos a andar sem rumo só conversando ambas estavam nervosa mas ela não admitia e eu disfarçava, mas tava na cara.
— Quem você vai convidar? — pergunta Shoot
— Não sei — falo —Acho que não tem ninguém pra eu convidar...
— Ah — diz ela — Então me dê esse convite. Já sei quem vou convidar.Eu tinha uma leve ideia de quem ela convidaria.
— Não. É meu — falei.
— Mas se você não vai convidar ninguém de que adianta? — pergunta ela, com a mão estendida.Eu dei um suspiro e entreguei pra ela.Shoot pegou o celular.
— E ai, Castiel ?Você e Lysandre estão livres — ela parou, ouvindo a resposta —Ótimo! Hoje Caroll, eu e as garotas vamos a uma festa da nova coleção de roupas da mãe da Barbie, que tal você e Lysandre serem nossos acompanhantes — deu uma parada novamente — Roupa de gala, tá Castiel até, então —  falou e desligou o celular.
— Era só pra convidar — falei — Quem disse que eles tinham que ir como acompanhantes?
— Até parece que você não gostou — disse ela, sorrindo.
— Ai, ai. Agora deixa,né!? — falei, balançando a cabeça negativamente.
— Vamos voltar?Tô com fome — disse ela.
— Uhum vamos — falei.Voltamos e as garotas já estavam comendo.
— Traidoras! — falou Shoot — Nem me esperaram.Elas riram.
— Estavamos com fome — falou Barbie — O que podiamos fazer?Elas riram de novo.
— De qualquer jeito, quem vocês convidaram? — pergunta Shoot, pegando um dos pratos e se servindo.
— Os garotos da banda...Temos que ter uma opinião de outros musicos certo? — diz Letícia.
— Opinião?Sei bem a opinião — disse Shoot.
— Eu convidei a Libi — fala Auria.
— Ela vem? — perguntei.
— Sim — responde ela toda contente.Eu me servi e continuamos a conversa.
— Eu acabei me esquecendo!Como o pessoal vai nos encontrar? — pergunta Letícia.
— O motorista vai leva-lós — responde Barbie. Terminamos de almoçar e fomos pra o a loja (local do show). Nossas roupas, maquiagem e tudo tava em um camarim improvisado. O locar era grande, mas não exagerado cabia umas 50 pessoas. O palco que seria também a passarela era quadrado e as mesas e cadeiras ficavam logo abaixo, já que estava a um metro e meio do chão.Fariamos a abertura com cinco músicas, então nos sentamos no palco para discutir e praticar.
— Vamos cantar cinco né?Quais? — pergunta Letícia.
— Vish, vamos cantar a nova, Hit Me Like a Man de TPR e as outras três? — pergunta Shoot.
— Eu gosto Will We Rock You, tipo dá pra Shoot cantar comigo como encerramento o que acham? — perguntei.
— Legal faltam duas ainda.....— diz Shoot.
— American Girls de Green Day — falou Letícia.
— Misery Business do Paramore — fala Auria.
— Fecho então vamos ao ensaio — dissse Barbie.
   Depois de decidimos começamos a praticar todas afinamos os instrumentos e fizemos exercicíos de voz. E fomos nos arrumar.Um camisa branca com um colete preto um shoot de couro vermelho e uma boots. Letícia uma calça preta também de couro, pois era umas das peças chaves da coleção, uma blusa azul marinho regata trançada na frente e um peep to preto. Shoot uma jaqueta de couro preta, uma blusa branca justa escrito Rock, uma saia vermelha acima do joelho, um meia pata preto e uma gargantilha.Auria vestia um vestido azul franzido no busto com uma meia calça preta, uma luva longa listrada e um salto scarpin em verniz. Eu usava uma saia jeans preta com botões na lateral, uma blusa vermelha de mangas mostrando os ombros escrito em preto Dance, um salto em veludo preto e duas pulseiras de couro preta com taxinhas.Ficamos no camarim esperando ser chamadas  e o pessoal chegou.
   Os garotos e Libi entraram. Eles estavam todos com roupa de gala. Castiel com algumas partes desabotoadas, mas ainda estava bem, Alexy com headphone em volta do pescoço, Armin todo arrumado e certinho, Leigh e Lysandre tinham o estilo meio parecido, então estavam mais vitorianos. Já Libi usava um vestido tomara que caia em tom esverdeado, com uma gargantilha em um tom de marrom e um salto nude.
— Oh — falou Shoot — Vocês ficam bem com essas roupas.
— Obrigado — disse Castiel — Mas ainda me sinto um pinguim.Nós rimos.
— E vocês? — perguntou Alexy — Por que não estão vestidas com roupas de gala.
— Essas roupas são da coleção da minha mãe — responde Barbie. Auria deu um abraço em Libi.Eu tava uma pilha e Shoot ''zen'', mas nervosa eu sabia disso.Ela se sentou ao meu lado e me encarou.
— O que foi? — perguntei.
— Pensando bem essa roupa combinou — responde ela e eu ''?''
— Se tá tentando para o meu nervossimo desista —falei.
— É não deu certo, mas se ficar com essa cara de preocupada...Eu te ataco — falou ela.
— Pode parar ai estamos quase entrando se fizer isso vai apanhar — ameaçei rindo quando ela falou atacar tava falando em cócegas.Nós rimos e Shoot me deu um abraço.
— Algum dia você achou que estariamos fazendo um show juntas? — perguntou ela.
— Não nem que eu faria algum show se quer saber — falei em um tom baixo — Mas é muito empolgante se bem que estou super nervosa.
— Sério nem percebi — falou — Sua mão tá fria como gelo.
— Eu sei eu acabei de falar o nervosismo não me deixa — disse — Mas tô muito contente mesmo.Ainda mais que você vaime cobrir se eu errar.
— Ha ha ha relaxa você não vai errar nada somos ótimas esqueceu!? — disse ela.Esperamos até que nos chamaram.
— Ta na hora — falou ela.O pessoal foi para os seus lugares mas antes nos deram boa sorte Libi nos deu um abraço.Eu tava nervosa uma pilha, sabe quando senti que seu coração vai saltar?Ou um frio na barriga?E as pernas bambas?Eu tava sentindo tudo isso, mas ao mesmo tempo uma empolgação insdiscritivél. Ao pisar no palco dei um longo suspiro e  peguei o baixo.
— Pessoal essa banda aqui é R.Roses, Caroll no vocal e baixo, Shoot e Barbie na guitarra,Auria no teclado e Letícia na bateria — falou Mary a mãe de Barbie e siu do palco — Boa sorte — susurrou.
— Um, dois,três — disse Letícia e começou a tocar. Cantei Meu Sonho, American Girls,Mysery Bussiness e Shoot cantou, Hit Me Like a Man e por fim começamos a tocar We You Rock nessa hora todos estavam gritando inclusive o pessoal todos empolgados agora Shoot e eu cantavámos juntas.Então acabamos de cantar e Shoot fez o solo da guitarra.Então o show acabou e fomos pro camarim novamente.
— Ah minha nossa se viu eles gostaram — falou Auria.
— Sim OMG — disse Barbie.
— Nossa somos demais — diz Letícia. Eu tava sentada e Shoot em um abraço esmagador.
 Viu só?Conseguimos fofucha — disse ela.
— É mesmo foi um verdaeiro show  que solo em? — falei. O pessoal voltou.
— Valeu — falou Shoot — Agora, o que vamos fazer?
— Agora vai ter uma festa em comemoração a nova coleção — respondeu Barbie.
— Mas a noite não vai acabar assim — disse ela, com um sorriso.
— O que está planejando? — perguntou Lysandre.
— Na vardade, nada de mais — respondeu ela, dando de ombros — É só um pressentimento.
— É bom não aprontar nada viu senhorita — falei.
— Eu? Assim você me magoa profundamente — disse ela — Viu gente ela dúvida de mim.Todos riram de sua encenção.
— Parabéns foram ótimas — disse Libi.
— Obrigado — disse Letícia.
— Bem vamos aproveitar a festa gente — disse Barbie.Que saiu junto com Leigh do camarim.
— O que aconteceu? — pergunta Auria.
— Eles são amigos — respondeu Libi. Saimos pra festa.Depois de sermos cumprimentadas e elogiadas pela apresentação, ficamos conversando.
— Isso tá um tédio — falou Shoot — Essas festas sempre... Acabam assim?
— Algumas vezes — fala Barbie.
— Isso não é pra adolescentes cheios de hormônios —  alou ela, com falso desespero — Vamos sair.
— Com roupas de festa? — pergunta Auria, comendo chocolate.
— Sim o que quer tem? — diz Alexy.
— É gente vamos liberdade — diz Leticia.
— Isso ae! — diz Shoot.Oh Deus o que vai acontecer?

Música 16: Dança

   É gente todos sumiram sabe então continuo a narrar...
   Saímos da loja e começamos a anda sem rumo ninguem sabia pra onde ir.Acabamos indo pro parque.Estava cheio e as pessoas estavam olhando pra nós por estarmos vestidos daquele jeito.
— Sabe — começou Auria, com vergonha — Eu preferiria ter ficado la. Estão olhando pra gente.
— Quem se importa — falou Alexis — Vamos nos divertir.Ele  saiu puxando Auria e Letícia e saiu gritando Armin e Libi que foi junto pra por juizo neles.
— Caraca como eles são em? — diz Barbie.
— E vamos ficar pra trás?— pergunta Shoot — Vamos meninas vamos balança!Barbie e eu a olhamos ''Perdeu o juízo?''Ela me segurou pelo braço no lado direto e Barbie no esquerdo. E começou a cantar Cantando na Chuva.Agora sim todo mundo olhava.
— Em qual brinquedo vamos? — perguntou Barbie.Shoot deu de ombros, ainda cantando.Olhei para os garotos pra ver se tinham alguma preferencia.
— Eu quero a montanha russa mais alguém? — pergunta Barbie.
— Eu vou — responde Leigh.
— Eu também! — exclama Shoot animada.
— O Shoot se ja viu como está vestida? — perguntei apontando pra saia
— Porque não trocamos de roupa? — diz ela incrédula.
— Bem tchau Shoot — disse Barbie saindo com Leigh para montanha.Shoot choramingou.
— Que tal roda gigante? — sugeiri.
— Pode ser — disse Lysandre.
— Ok vamos Shoot? — convido.
— Tudo bem adeus montanha — diz ela. Fomos pra fila que não era muito grande, a roda era do tipo japonês sabe aquelas cabines
   Chegou a nossa vez a cabine cabia duas pessoas eu ia com Shoot, mas ela empurrou o Lysandre pra dentro.ra isso que ela tava tramando, naturalmente na outra seria ela e o Castiel.De la eu vi Shoot que dava eu "tchau" animada e Castiel, que olhava pra cima sorrinndo.Ela vai se ver comigo. Vi que eles entraram em seguida.
— Quero ver como ela vai se safar dessa — disse Shoot.
— Vamos ver se ele toma jeito e tem uma iniciativa — falou Castiel.
— Ha ha ha.Amanhã eu vou ouvir muito.
— Também um cupido como você.
— Como eu?
— Sim oras se é meio maluca certo?
— Assim você me ofende — falou ela, brincando e riu — Olha, só quero ver minha amiga feliz. Ela é lenta então preciso ajudar.
— Mas precisa de um namorado pra isso? — indaga ele.Shoot ri.
— Não — diz ela — Mas e se esse namorado é o que ta faltando pra completar a felicidade.E se ela gosta dele e não sabe?
 — Mas o que ele teria que fazer pra mostra a ela? — indaga ele novamenre seu olhar era como uma lâmina afiada.
— Bem...Se confessando ou fazendo algo que só alguém que gosta faria aí ela saberia que ele gosta dela e descobriria se gosta ou não — respondeu.
— Assim? — disse ele que a puxou  para perto e lhe deu um beijo não era quente nem frio era uma coisa diferente agradavél, gostosa na verdade.Castiel se afastou , mas ainda estava muito próximo. Em seu rosto havia um sorriso malicioso.Shoot estava surpresa.
— Castiel? O que esta... — foi interrompida por Castiel, que havia colocado o dedo para que fizesse silencio.
— Garota — começa ele — Você fala que sua amiga é lenta, mas também nunca percebeu que eu gosto de você. Isso faz você tão lenta quanto ela?Estavam no alto da Roda Gigante e Shoot estava com a boca aberta pela supresa.
— Você ta falando sério? — pergunta ela, sem acreditar no que estava ouvindo.
— Não — falou ele — Te beijei numa Roda Gigante por puro esporte — fala ele, sorrindo.Castiel beijo Shoot mais uma vez.
— Entendeu agora? — perguntou ele, sério.Shoot olhou pra cara dele e riu.
— Do que tá rindo? — perguntou ele.
— Quem imaginaria que o ruivo se declararia assim? — falou ela.Shoot olhou para Castiel depois que acabou de rir.
— Na verdade, nunca parei pra pensar se realmente gostava de você — disse ela, olhando em seus olho — Mas também nunca foi normal, né?
— Isso é complicado de falar... Não sei quando eu começei a gostar de você ok!?Acho que foi seu jeito decidido, bom humor ou a paixão pela musica que me fez me sentir assim, gostar e querer ficar ao seu lado — disse ele corado.Shoot corou mas ainda o olhava nos olhos e foia vez dela falar.
— Eu tambem gosto de você Castiel fiicar ao seu lado é bom... — ela parou um pouco se lembrando do sentimento que teve no cinema ao ficar tão próximo dele seu coração tinha disparado e se sentia ''frágil''.Shoot se aproxima de Castiel, sentindo sua respiração bater em seu rosto.
— Castiel... — sussurra Shoot.Castiel beija Shoot novamente, só que dessa vez ela se entrga ao beijo.Eles se soltam, mas ainda ficam proximos.
— Por que não tentar? — diz Shoot, corada e sorrindo. Shoot coloca os braços ao redor de Castiel e o abraça.Castiel retribui o abraço.
— Olha — começou Castiel — oficialmente: você vai namorar comigo?
— Claro — fala Shoot, sorrindo e corada — Olha, tem uma coisa.
— O que? — pergunta ele.
— Se eu ver alguma fã dando em cima de você, eu pego ela — fala ela, sorrindo.
   Eles ficam rindo, abraçados. Já que eu tava ''grudada'' na janela pude ver a cena no beijo entre Shoot e Castiel, fiquei perplexa se bem que já desconfiava.
— O que tanto olha? — pergunta Lysandre.
— Lysandre eu acabo de ver eles se beijando — falei. Ele se aproximou viu e deu um sorriso.
— Pare de olhar — disse ele. Eu me sentei direito agora o olhando. Fiquei o olhando por um certo tempo e a roda parou antes de eu descer vi Castiel e Shoot saindo de mãos dadas.
— Vamos nos divertir também né Lysandre? — falei o puxando para outro lugar.
Música 17: Intromissões
PTC
~Le Lysandre chega e ver a sala fazia ~
— Caroll?Shoot? ~Le Shoot chega~
— Oi Lys procurado alguém?
— Sim a Caroll.
— Ah ela vai se atrasar, também depois que viu aquela sua foto.
— Que foto?
— Digamos que é reveladora, vou indo é melhor você narrar se não fica sem a musica ~le Shoot vai embora Lys cora~
   É hoje eu que vou narrar eu sou o Lysandre, bem vou falar do que aconteceu no parque.
   Caroll saiu me puxando pelo parque, eu fique surpreso normalmente ela não ficaria assim tão á vontade ela segurava minha mão que quase cobria a dela totalmente era quente e macia.
— Aonde vamos? — perguntou ela a si mesma — Lysandre quer ir ao elevador?Sabe da última vez você não foi.
— Vamos — respondi. Entramos no brinquedo. Quando começou a subir ela fechou os olhos —  ocê tem medo porque vem? — indaguei.
— Oras tem que enfrentar seus medos... Além do mais é emocionante — respondeu e o brinque do desceu, depois fomos para o barco viking e mais outros três brinquedos ela tava com uma energia e tanto.Eu me divertir mais não entendi o porque dela esta fazendo issso será que foi pena?Ou se sentiu pressionada? Começamos a andar de novo, mas agora eu parei e a segurei na mão a fazendo parar junto.
— O que foi? — perguntou surpresa — Não está gostando?Se quiser fazemos outra coisa e...
— Não é isso me responda sinceramente o porquê dessa mudança de comportamento em relação a mim? — indaguei direto.
— Como assim?
— Você quando estava junto comigo se tornou mais fechada depois do beijo e agora do nada está agindo normalmente ou mais amavél — falei.Ela me encarou por um tempo parecia protelar, então me olhou diretamente nos olhos.
  Sabe bem...Depois  de tudo que você me disse e fez,eu quero  te conhecer melhor, sabe seus gostos,o que te diverti, o que te chateia essas coisas por isso que estou assim,eu andei pensando nesses últimos dias,  sabe dando nó na cabeça e percebi que do jeito que eu tava agindo não ia levar a nada Lysandre como vou te dar uma resposta se nem tento te conhecer né? — respondeu ela corada e acabou me deixando corado também.
— Tudo bem então — falei.
— Vamos continuar andando pelo parque? — perguntou.
— Vamos sim — falei. Ela se virou e continuou andando ainda segurando minha mão.Fomos em mais brinquedos e agora estavamos em um de tiro ao alvo.Caroll estava se preparando para atirar.
— Você consegue?— perguntei — Não quer que eu tente pra você?
— Não, tudo bem — respondeu ela, ainda em posição — Eu vou tentar.
Então ela atirou. E foi quase mais errou.
— Foi quase vou tentar de novo — disse.Errou novamente era engraçado a cara que fazia, eu tava segurando o riso, ela virou e viu que tava me segurando — Pode rir não tem problema,pois nessa eu consigo. Se virou e acertou em cheio.
— Viu — falou ela, sorrindo — Eu disse que ia conseguir.Caroll, então, recebeu um urso de pelúcia como prêmio — Vamos pra outro?
— Você tá muito animada hoje em?
— Acho que foi o show... Na hora eu estava uma pilha mas depois foi emocionante — disse ela.
   Depois de irmos a vários brinquedos, Caroll olhou para suas roupas.
— Tinha me esquecido que estavamos vestidos assim. — falou ela. Eu olhei para minhas e vi que ainda estava de terno.
— É melhor eu ir pra casa. — disse ela — E já ta tarde também.
— Sim. Amanhã tem aula — falei. — Eu te acompanho. Então saimos do parque. A noite estava calma e serena. Estavamos andando em silêncio.
— Foi uma boa noite.Me diverti muito — falou, olhando pra mim.
— Sim. Também gostei. — falei. Estavamos chegando perto da casa dela
— Boa Noite, Lysandre. — falou e se aproximou de mim, então me deu um beijo na bochecha. Eu fiquei muito surpreso e não deu tempo de dizer nada. Ela já havia entrado.
   No outro dia fui pra escola e me encontrei com Castiel que parecia de muito bom humor eu já sabia o porque.
— Ora viu o passarinho verde? — indaguei.
— Digamos que sim, já deve saber que Shoot e eu estamos namorando né? — diz ele.
— Sim eu já desconfiava, da roda gigante da pra ver muita coisas — falei. Ele em deu um soco de brincadeira e entramos na escola.Estavamos andando, quando vimos as garotas.
— Oi — disseram.
— Oi gente — dissemos.Não sei fo que tinha falado mas Letícia e Barbie tavam coradas, Libi tava também mais disfarçava.Shoot tava abraçando Caroll e Auria.Nos sentamos e conversamos como sempre, Shoot se aproximou e disse algo a Caroll que a olhou como se dissese:''Você me paga''.
— Se é assim... Eu não ia comentar na verdade, mas ontem eu vi um certo casa- — falou Caroll que foi interrompida por Shoot que colocou a mão na sua boca, estava corada quando tirou a mão Caroll caiu na gargalhada.
— Não fale nada vai se arrepender — disse Shoot.
— Ameaças não funcionam — brincou Caroll.
— O que foi? — pergunta Libi.
— Eu conto depois — responde Shoot e olhou pra Castiel meio que perguntando se fala ou não, ele sorriu. Saiu do meu lado e se postou ao dela lhe roubando um beijo.
— Estamos namorando — disse ele naturalmente. Todos pararam supresos ,mas deu deram um sorriso malicioso.
— Finalmente Shoot desencalhou — disse Barbie.
— Meus parabéns — falou Libi. Bem Castiel tem sorte que Shoot é mais decidida que Caroll que ficou toda embaraçada comigo, se bem que acho que ela está mais acessivél a mim a cada dia.
— Olha só quem fala — respondeu ela a Barbie, meio corada — E obrigada, Libi.
— Onde vocês foram ontem? — perguntei.
— Ficamos no parque mesmo...Mas depois fomos para o cinema — respondeu Castiel.
— Cinema em!?No escuro — diz Letícia.
— É gente assitir um filme dã — disse Shoot.
— Você disse alguma coisa Auria? — pergunta Letícia debochada.
— Eu não disse nada quem falou foi a Shoot — disse Auria sorrindo.Shoot corou e Castiel também.
— Zoando a amiga.— falou Shoot, ainda corada — Coisa linda.Elas riram e ficaram brincando com Shoot.Fomos para aula que seria de Educação Física.
— Bem alunos, hoje teremos uma aula diferente — disse a professora.
— É como assim?Sabe se for pra suar e tudo eu não vou participar — falou Ambre com a voizinha enjoada.
— Se você ficar quieta eu explico. Vai ser o seguinte faremos parceirias.
— Será como? — pergunta Auria.
— Um membro da dupla ficará vendado e outro o sem venda conduzirá pela área da escola, depois vice-versa — falou a professora — É um exercício de confiança entenderam?O vendado deixará o outro conduzir e o sem venda tem o dever de guia-los sem nenhum acidente.
— Formem as duplas e me encontrem lá fora — falou ela saiu. Castiel estava com Shoot então eu não faria dupla com ele, obviamente.
— Hey — chamou Shoot. —É uma ótima oportunidade.Então ela me empurrou até onde Caroll estava.
— Vamos fazer à dupla Lysandre — falou Caroll.Agora sim eu tava surpreso de novo. Fomos lá para fora e a professora nos entregou uma venda, que na verdade era um fino pano escuro.
— Coloquem nos seus parceiros e se certifiquem que não esteja vendo nada — ordenou. Eu me aproximei de Caroll e coloquei a venda nela.Castiel foi ao contrário ele iria primeiro. Auria fez com Barbie, Letícia com Alexy. Libi, Armin e Leigh eram de outra sala. Depois de ter colocado a venda peguei em suas mãos e comecei a guia-lá pela escola.Enquanto nos afastávamos, vi Shoot rodopiando Castiel.Eu ri.
— Do que esta rindo?  — perguntou Caroll, vendada.
— Nada de mais — respondi .
— Ficar vendada não é bom — disse ela — Onde estamos?
— No pátio — falei — Não confia em mim? — indaguei.
— Claro que confio, se não eu não teria feito dupla com você, além de que você me ajudou na piscina e tudo, esqueceu!?
— Que bom — falei. Ficamos andando pelo pátio por um tempinho.
— Quando vai ser sua vez? — perguntou ela.
— Vai demorar um pouco a escola é grande — respondi.E dei risada com a expressão que ela fez com a resposta.
— Vai rindo Lysandre daqui a pouco é você quero ver como vai se sentir estando vendado e eu guiando — disse ela sorrindo.
—Vamos devagar aqui temos uma descida — falei e ela apertou mais a minha mão. Na descida, ela acabou indo mais rápido sem querer.
— Cuidado — falei, pegando-a para que não caísse. — Eu disse que tinha uma descida.
— Desculpa. — disse ela. Parecia meio corada. Damos uma volta na escola.
— Agora é minha vez. — falei. Tirando sua venda.
— Ha ha ha! Prepare-se — disse-me ela — Abaixa um pouco Lysandre, é que você é alto e quero ter certeza de que não vai dar para ver. Eu me abaixei e ela pôs a venda. Segurou em minhas mãos e saiu me guiando mais devagar do que eu.
— Oh. Lysandre — falou ela — Cuidado com o degrau.
— Que degr...
Era tarde. Eu havia caído em cima de dela.
— Ai! — exclamou Caroll.
— Você ta bem? — perguntei, ainda vendado.
— Sim — disse e colocou a mão na minha enquanto eu ia tirar a venda — Vamos continuar. Estávamos tentando nos levantar, quando Caroll despencou.Agora sim eu tirei a venda e vi ela com a mão no tornozelo.
— Acho que torci — ela disse, baixo pela dor.Então peguei ela em meus braços.
— O que ta fazendo? — perguntou com a voz ainda baixa.
— Vou te levar pra enfermaria — falei e comecei a andar.
— Eu posso andar — protestou — Pode me por no chão?
— Não vou, se forçar acaba piorando e pela sua cara está com dor — falei.
— Nem dói — mentiu. Eu ignorei então ela afundou o rosto no meu peito e não falou mais nada. Fiquei preocupado e culpado ao mesmo tempo ah não sei explicar sabe.Se fosse outra pessoa eu saberia o que fazer sem nenhum problema mas ela me confundo.
— Você é leve tem certeza que pesa 50? — perguntei tentando distra-lá, pois não dizia nada.
— Você que está forte — falou ainda com seu rosto contra mim, depois ficou quieta e não disse mais nada. O que me deixava mais em dúvida se era pela dor ou vergonha, pois seu rosto estava levemente corado.Fui andando pelos corredores que estavam vazios já que era horário de aula, chegando na enfermaria a coloquei com cuidado sobre a cama e esperei a enfermeira vir.Eu estava olhando pra Caroll, que estava de olhos fechados e meio corada.Aquele silencio não me agradava.
— Você esta bem? — perguntei. Ela abriu os olhos e me fitou.
— Obrigada. — falou ela. O jeito que ela falou aquilo me fez corar.Foi de um jeito tão intenso, que me senti muito atraído por ela.Eu estava sentado ao seu lado e comecei a me aproximar automaticamente. Caroll não falou nada então me aproximei mais.
— Com licença? — disse a enfermeira. Olhamos pra ela, que estava parada na porta.Ela corou mais e eu me afastei um pouco.A enfermeira se aproximou — Bem o que aconteceu?
— Eu caí — respondeu sem mencionar o fato de eu ter caindo em cima dela — E acho que torci o tornozelo.
— Bem eu vou dá uma olhada. Enfermeira tocou o tornozelo Caroll empalideceu, mas não disse nada.Eu fiquei a observando — É acho que torceu mesmo,incho um pouco também, vou enfaixa e passar um medicamento pra dor né mocinha parece que vai gritar a qualquer instante.
— Nem tanto — disse em um tom baixo.A enfermeira enfaixou e lhe deu o medicamento e uma receita.
— Bem você não tem condições de ir à aula hoje e talvez amanhã também.
— Mas até sábado vai ficar tudo bem né? — pergunta ela quase dando um pulo.
— Creio que sim.Pode relaxar é o festival né?Se vai estar novinha em folha até lá — falou a enfermeira — Bem vou ligar pra sua mãe vim te buscar ok?
— Não precisa eu vou sozinha se você ligar só vai preocupa-lá e ela vai dar um chilique — falou Caroll — Posso ir agora?
— Sim — responde a enfermeira. Caroll se virou pra mim novamente.
— Obrigado Lysandre agora eu vou indo — falou ela se levantando da cama, mas eu a impedi.
— Acha mesmo que vou deixar que vá sozinha? — indaguei sério e confesso que fiquei bravo com a irresponsabilidade sair por aí com o pé machucado até parece que não escutou que não deve forçar.
— Você tem aula! — exclamou ela.
— Não se preocupe eu falo coma diretora — falou a enfermeira.
— Caroll, espere aqui. — falei.— Por favor, não deixe ela sair — pedi a enfermeira.Ela acentiu e eu saí.Fui para o pátio, onde encontrei Shoot vendada e Castiel brincando com ela.
 — Shoot! — chamei.Castiel olhou em minha direção e Shoot levantou um pouco a venda.
— Ah. Oi Lysandre — disse ela, deixando a venda na testa — Cadê a Caroll?
 — Ela torceu o tornozelo e vai ter que ir pra casa.— falei.
 — Ela ta bem? — perguntou Shoot, preocupada. — Talvez eu devesse levar ela.
— Não, tudo bem. Eu já vou levar ela, não se preocupe. A enfermeira disse que ela ficaria bem. — falei. — Então, já vou indo. Só queria te avisar.
— Hey, Lysandre — chamou Shoot, quando eu já havia me virado — Pegue. — disse e jogou uma chave de carro com chaveiros de caveiras e cupcakes. — Pode usar meu carro, depois eu pego a chave na casa dela.
— Você vai ficar bem sem o carro? — perguntei.
— Tudo bem. Eu vou sair com o Castiel. Não tem problema — falou ela.
— Obrigado — falei e me virei.Cheguei à enfermaria e vi Caroll sentada.
— Vamos indo? — perguntei e me aproximei. Ela colocou o outro pé no chão e eu a apoiei fomos andando assim  até onde estava o carro da Shoot, ajudei ela a entrar — Tá melhor?
— Sim, sim novinha em folha — falou. Mas era óbvio que não melhorava tão rápido assim. Dirigi até a casa dela quando chegamos a apoiei de novo quando entramos, vi que não tinha ninguém em casa — Minha mãe só chega mais tarde.Levei até o sofá e sentei ao seu lado — Acho que não tem muita coisa a se fazer... — Está com fome?
— Na verdade, um pouco — respondi.
— Então eu vou preparar alguma coisa pra você — disse ela, tentando se levantar. Eu a puxei pro sofá de novo.
— Onde pensa que vai?  — perguntei, irritado — Você tem que descansar.
— Você não esta com fome?  — pergunta ela — Não vou deixa você com fome, né?
— Pode deixar que eu faço alguma coisa — falei me levantando.
— Tudo bem. — falou ela e percebi que segurava o riso. Eu fui para a cozinha a "luta”. Eu estava meio na duvida com o que fazer, já que não sabia fazer nada.Procurei nos armários e achei as coisas para sanduiches.Fucei a geladeira e achei refrigerante.Ótimo. Agora não tinha erro. Preparei os lanches e levei pra sala.
— Viu? Sanduiche especial ''a lá Lysandre'' — brinquei e entreguei a ela.
— Não acredito. Certeza que não envenenou isso? — brincou ela. Nós rimos e começamos a comer.
— É. Até que não é o pior que já comi. — brincou ela, mais uma vez.
— Olha, essa é a única vez que eu vou fazer alguma coisa. Sou muito criticado. — falei, em tom zombeteiro.
— Ha ha ha Na verdade até que está bom,me surpreendeu Lysandre — disse-me ela — Bem mudando o assunto você já pensou em tocar algum instrumento?
— Bem eu toco alguns, mas só pra me distrair... — falei.
— Quer aprender a tocar baixo? —perguntou ela.
— Quem vai ensinar?
— Eu, é claro — respondeu sorrindo.
— Ok professora — falei — Cadê o baixo?
— Bem ali — apontou estava ao lado da escada.Eu peguei e me sentei novamente ao seu lado e entreguei — É simples na verdade já que tem apenas quatro cordas, vou te ensinar o pizzicato é fácil e não precisa da palheta.Caroll pegou o baixo, e conforme ia tocando, me explicava.— Então, já que o baixo tem quatro cordas, foi difícil pra Shoot tocar, já que ela tava acostumada com seis cordas. — falou. Caroll estava explicando o Pizzicato, então me lembrei do desafio deles no treino passado — Pra mim também foi difícil — falou ela. — A guitarra dela pesa e seis cordas também me confundem um pouco.
— Mas você tocou muito bem. — falei.Caroll deu uma leve corada e parou de tocar.
— Quer tentar?  — perguntou ela, me passando o baixo.
— Tudo bem — respondi e peguei o baixo. Comecei a tocar digamos que não foi bem uma canção tava mais pra um gato arranhando um CD — Bem é melhor você tocar — falei a entregando o baixo, mas ela parou minha mão.
— Calma aí você foi bem pra primeira vez —falou ela — Olhe a minha mão, e faça o mesmo movimento com o indicador e médio. Eu fiz. — Viu?Só usar isso nas cordas agora tente novamente. Eu tentei e realmente saiu melhor ela ficou me olhando melhor analisando — Já sei o problema...É que sua mão está muito tencionada.Caroll pegou minhas mãos e começou a apertar em certos pontos. Minha mão foi ficando relaxada.
— Pronto.—  falou Caroll e soltou minhas mãos.Fechei e abri elas algumas vezes.
— Como fez isso? — perguntei, notando como elas haviam ficado leves.
— Essa é uma massagem que às vezes eu fazia em mim quando comecei a tocar. Ajudava a não ter dor. —falou ela, dando de ombros — Vamos continuar?
— Sim — respondi. Comecei a tocar novamente estava melhor, mas tinha algo errado — Porque não sai direito? — perguntei.Ela ainda olhava os movimentos pensativa.
— Sabe Lysandre se você por essa força o som vai sair mais grave ainda — me disse. — Tente deixar a mão mais leve — disse ela.
— Melhor tentar depois — falei.
— Vou te ajudar. Ela então ficou mais próxima e pegou na minha mão direita.Ela estava me explicando, mas eu não consegui prestar muita atenção. A proximidade me deixava desconcentrado. Ela estava me mostrando com eu deveria fazer para o som sair certo.
— Entendeu? — perguntou ela e olhou pra cima.Então ela percebeu a proximidade em que estávamos e corou, mas não se mexeu.Ficamos nos olhando ali e nos esquecemos do baixo.Deixei o baixo de lado e coloquei minha mão no rosto de Caroll, que fechou os olhos.Eu me aproximei lentamente, sentindo sua respiração em meu rosto. Eu estava tocando levemente seus lábios com os meus, e percebi que, desde que eu a beijei pela primeira vez, sentia falta dela assim, em meus braços. Estávamos muito próximos, quando ouvimos uma buzina do lado de fora da casa.—  É minha mãe.—  disse ela, abrindo os olhos e se afastando.Hoje estava demais. Todo mundo deu pra interromper.Ela se levantou e foi até a porta antes que eu pudesse para-lá por causa da torção, abriu a porta e a mãe dela entrou eram bem diferentes a cor dos olhos e cabelos mas se via a semelhança nas feições.
— Oi filha. O que aconteceu? — indagou ela ao ver o enfachamento.
— Eu torci — respondeu ela como se fosse nada.
— É por que não me avisou e por que está forçando? — falou ela.
— Eu não avisei, pois não era sério e também nem doeu — disse.
— Você menti mal viu agora pro sofá — disse ela.Que a apoiou até o sofá — Não vai apresentar seu amigo?Eu me levantei.
— Sim mãe esse é o Lysandre,Lysandre essa é Isabela — disse Caroll.
— Prazer dona Isabela — falei.
— Prazer Lysandre a Shoot falou sobre você — disse-me ela. Caroll e eu coramos e Isabela riu.
— O que ela disse? — indagou Caroll.
— Nada demais — respondeu Isabela — Alias vou fazer o jantar.
— Deixa que eu faço.
— Você está com o tornozelo torcido não pode ficar andando por aí, apenas fique aqui com seu amigo — disse ela indo pra cozinha.
— Que exagero — reclama Caroll — Vamos voltar à aula?
— Ok — respondi.Continuei a ''aula'' depois eu jantei junto com elas e fui pra casa.
PTC
~le Lysandre acaba narração~
— Castiel, você sabe de alguma foto que a Shoot tirou?
— Foto de quem ela tirou?
— De mim.
— Por que ela tiraria uma foto de você?
— É isso que eu quero saber.
— Sabe, não acho que ela tenha tirado uma foto de você.
~le Castiel com ciúmes~
— Por que ela teria tirado uma foto de você?
~le aura negra de Castiel~

FIC SUSPENSA

4 comentários:

  1. Essa fic vai ser igual ao anime K-ON?A Mio é tímida e dizia que não sabia cantar,mas na hora do show,ela cantou como um anjo.

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